Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 68

No momento em que Tânia terminou de falar, ela viu claramente um brilho frio e penetrante nos olhos de Arthur.

Embora tenha sido um olhar fugaz, ele confirmou as suspeitas de Tânia.

Ela havia realmente irritado o Senhor Supremo do RN.

Arthur estava segurando uma caneta e assinando um documento, os músculos de sua mandíbula estavam tensos, revelando seu descontentamento, e sua voz não era mais tão suave: "O que você acha?"

Até aquele momento, Tânia percebeu que não conhecia Arthur de verdade.

Na verdade, seus gestos e palavras, embora corteses e aparentemente relaxados e encantadores, escondiam uma natureza dominadora e selvagem.

Tânia desviou o olhar lentamente, tocou o queixo, pensou por três minutos e finalmente suspirou com irritação: "Sr. Arthur, pode me dar uma dica?"

Arthur não olhou para ela, continuou a assinar o documento.

Mas seus olhos sombrios e profundos eram insondáveis, e uma contenção emocional fazia com que ele pressionasse demais a caneta, que chiou ao rachar o papel.

O leve ruído chamou a atenção de Tânia, e ela observou enquanto ele apertava a tampa da caneta e a jogava casualmente sobre a mesa.

No segundo seguinte, Arthur se levantou, tirou calmamente o paletó e caminhou em direção a Tânia.

Seu rosto era severo, seus lábios estavam firmemente pressionados e seus olhos escuros estavam cheios de correntes ocultas.

Involuntariamente, Tânia endireitou a coluna, adotando uma postura defensiva, olhando para Arthur, cheia de dúvidas.

Em seguida, ele se aproximou do sofá.

Arthur abriu seu paletó, impregnado de uma fragrância fria e sofisticada, e o colocou sobre ela, cobrindo seus ombros brancos e brilhantes.

Tânia ergueu os olhos com surpresa e, antes que pudesse falar, sua mandíbula foi firmemente segurada pela palma larga dele.

Porque Tânia foi a primeira pessoa a manter a compostura diante de um Arthur totalmente imponente.

Naquele momento, a aura intimidadora de Arthur começou a se dissipar, sua palma relaxou e seu polegar inadvertidamente acariciou a pele de Tânia, silenciando-a por um momento antes que sua voz se tornasse profunda e magnética novamente: "Você tem certeza?"

Algumas coisas não precisam ser ditas, um olhar, um gesto e tudo é entendido.

Tânia sentiu claramente sua mão relaxar, suas sobrancelhas bem desenhadas se ergueram ligeiramente e ela aproveitou a oportunidade para descansar o queixo na palma da mão de Arthur, dizendo: "Eu vim a Arturador, é claro, para Arturador".

As duas menções a Arturador tinham significados diferentes.

Ela acreditava que ele entenderia.

Então, um leve sorriso apareceu nos lábios finos de Arthur, a frieza em seus olhos se dissipou, ele levantou levemente o pulso, segurando a bochecha dela: "Trabalhar na Arturador exige traje profissional."

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