Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 62

A pequena loja de chá que acabara de abrir não estava muito cheia, e ainda flutuava no ar o doce aroma do chá.

Daniel estava sentado em frente a Tânia, segurando a xícara de chá com uma das mãos, hesitante em falar.

Naquele momento, Tânia estava olhando para as suculentas na janela, e uma leve inclinação de sua cabeça delineou perfeitamente as linhas de seu pescoço.

Daniel a encarou, com os dedos enrolados e o olhar perdido.

“Você tem algo a me dizer?” No momento em que falou, Tânia olhou languidamente para Daniel, com uma atitude que não era nem fria nem quente.

Daniel, surpreso com o contato visual, desviou o olhar nervoso e tomou um gole de chá, tentando esconder seu constrangimento.

Houve silêncio por alguns segundos, até que Daniel se recompôs e levantou a cabeça novamente. “Tânia, por que você decidiu se tornar uma agente funerária?”

Tânia olhou para Daniel, suas unhas deslizando levemente sobre a mesa enquanto ela respondia sucintamente: “Interesse”.

“Mas...” Daniel hesitou por um momento antes de continuar cuidadosamente, “você é uma mulher, não tem medo?”

Aos olhos dele, Tânia era tão bonita quanto seu dinheiro, para usar a linguagem popular, ela era uma verdadeira vencedora na vida.

E o trabalho de agente funerária, até hoje, ainda é visto com certa desaprovação por muitos.

Ela realmente não precisava suportar esses olhares e comentários estranhos.

Nesse momento, Tânia relaxou a testa e, olhando novamente para fora da janela, disse casualmente, "Daniel, às vezes os vivos são mais assustadores."

Daniel ficou sem palavras.

...

Em menos de cinco minutos, Tânia deixou a loja de cáfe primeiro.

Daniel permaneceu sentado à mesa, olhando a cáfe intocada, com um olhar de desolação.

Ele esquecera, no nervosismo, que Tânia aparentemente nunca bebia cáfe.

Mas ele claramente estava sorrindo.

Tânia se aproximou com cautela, escondendo suas suspeitas, e falou suavemente, "Sr. Arthur, veio à cidade velha a negócios?"

Arthur, reclinado no encosto da cadeira, com os braços apoiados nos braços da cadeira, girava levemente os dedos, seu olhar sombrio se dirigindo à loja de chá atrás de Tânia, com uma voz profunda e fria: "Namorado?"

Jovens de idades semelhantes se encontrando em uma loja de chá na cidade velha realmente parecia o tipo de cena romântica esperada para uma jovem da idade dela.

Agora, ela saía, ele a seguia e, em seguida, os dois trocavam sorrisos, inclusive Tânia aceitava sem hesitar o presente que o jovem lhe oferecia. Cada um desses momentos era particularmente irritante aos olhos de Arthur.

Seria esse o motivo pelo qual ela estava tão ansiosa para romper o noivado com Samuel Fontes?

Naquele momento, Tânia, confusa, virou-se para seguir o olhar de Arthur, onde a janela entreaberta ainda refletia vagamente o rosto de Daniel olhando através dela.

Tânia casualmente desviou o olhar, sorrindo preguiçosamente, "Agora entendi."

Seus olhos se iluminaram novamente ao olhar para Arthur, brilhando como estrelas emergindo das nuvens, "Não é meu namorado. Sr. Arthur, estou solteira."

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