Neste local, o céu estava escurecido, sem ninguém à vista.
Leandro e Karina também se posicionaram atrás dela, protegendo-a com cautela.
Até aquele momento, o celular ainda não tinha sinal.
Tânia olhava para a distância com um olhar sombrio, e no seu campo de visão, que gradualmente se tornava mais escuro, uma torre de sinal surgia silenciosamente nas profundezas do deserto.
Se era compreensível não haver sinal dentro de um túnel, a presença de bloqueadores de sinal ao longo de toda a Rodovia 03 certamente não era.
Tânia olhou para trás, para o carro Lincoln, e sem dizer uma palavra, começou a caminhar em direção à frente.
Leandro e Karina a seguiram de perto e, após cerca de vinte metros, Karina sentiu seu celular vibrar no bolso.
Ela pressionou o pulso contra o bolso da calça e confirmou que era realmente uma vibração curta.
“Srta. Vargas, o celular está com sinal agora”, Karina sussurrou por trás dela.
Tânia baixou levemente a cabeça e então disse, olhando para frente: “Afastem-se daquele carro, o bloqueador de sinal deve estar lá.”
Karina e Leandro trocaram olhares desconfortáveis.
A ideia de que havia um bloqueador de sinal no carro Lincoln era surpreendente, se verdadeira.
Nesse momento, sons de rodas deslizando pelo chão vinham de um campo de treinamento rebaixado à frente.
As luzes tênues ao redor brilharam subitamente com faróis ofuscantes.
Vários feixes de luz se concentraram na saída do campo rebaixado, e entre as sombras vagamente visíveis, Elisa foi empurrada em uma cadeira de rodas com as mãos e pés amarrados.
O atrito das rodas contra o chão, esmagando as pedras, produzia um som extremamente desconfortável.
Elisa tinha uma fita preta colada na boca, e seus cabelos desgrenhados caíam sobre os ombros. Ao reconhecer as três silhuetas à frente, ela começou a chorar descontroladamente.
Naquele momento, Tânia olhava calmamente para Victor, confirmando suas suspeitas anteriores sobre ele.
Victor levantou a mão, ajustou levemente os óculos no nariz e olhou para Tânia com um sorriso, “Há quanto tempo.”
Tânia torceu levemente a boca, “Nós não somos próximos.”
Victor riu baixo e começou a caminhar para frente, com as mãos atrás das costas, dizendo: “Tânia, nós…”
Antes que ele pudesse terminar, Tânia o interrompeu com uma sobrancelha erguida, indo direto ao ponto, “Fale, o que quer para liberá-la?”
Ela não tinha paciência para trocar falsas cortesias com Victor. Se ele havia sequestrado Elisa, era claramente para atraí-la!
Victor foi interrompido, mas não mostrou irritação, continuando a mover-se calmamente para frente, com uma voz suave, “Tânia, essa pergunta não deveria ser feita a mim, mas sim, eu deveria perguntar a você…”
Num instante, ele parou no meio do caminho, os óculos refletindo um brilho ofuscante sob a luz, sorriu e perguntou calmamente: “Entre Francisco e Arthur, quem você realmente escolheria? Na verdade… Eu também estou curioso.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada!
Espero que o autor atualize, paguei pra ler esse livro no app,n tinha nesse site ainda. Parou no mesmo capítulo. Mas a última atualização foi em dezembro. Nesse site foi esse ano. Estou com grande expectativa...
Podem continuar atualizando. Melhor livro...
Atualizem logo. Estou gostando muito desse livro...
Cadê os outros capítulos...
Cadê mais capítulos...
??...
Porque parou de atualizar???...
Atualização por favor...
Cadê o resto do livro,tô esperando a Dias....
Atualização por favor...