Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 194

Maldição!

Henrique olhou para a janela do carro, agora estilhaçada como uma teia de aranha, com uma expressão de frustração e raiva.

Quem era aquela mulher?

Não só tinha força suficiente para partir o vidro do seu carro com um soco, como também enfrentava dez adversários sozinha.

Henrique não conseguia lembrar quem ela era, nem aceitar essa humilhação. Vendo o Mercedes se afastar, ele rangeu os dentes e, com uma expressão feroz, abriu a porta do carro e rosnou: “Levantem-se todos, vamos para o Hospital da Universidade!”

Aquele velho, ainda tinha esse trunfo escondido!

Espere só!

...

Conforme Tania havia planejado, vinte minutos depois, ela e Karina chegaram ao Campo de Golfe Bolinha.

Após a tempestade da noite anterior, parecia que a estação das chuvas também tinha acabado.

O céu estava claro e uma brisa suave soprava.

Caminhar pelo campo de golfe, repleto de verde e banhado pelo sol quente, era verdadeiramente revigorante.

Sob a liderança de Leandro, Tania rapidamente chegou ao centro do campo.

De longe, ela viu Arthur e um homem desconhecido sentados sob um guarda-sol, tomando sopa.

O gramado verde, o guarda-sol branco como neve, o homem de camisa preta, saboreando seu sopa com um olhar pensativo, encapsulava perfeitamente a descrição de "incrivelmente atraente".

Tania apertou os lábios e caminhou calmamente em direção a eles.

Só quando parou ao lado de Arthur, ela finalmente olhou para o homem à frente.

Era um estrangeiro mais velho, com olhos profundos e íris azuis que também a examinavam.

“Este é...”

Carlos olhou para o lado, passando o olhar por Arthur e Tania, e então, compreendendo, retirou sua mão e acenou com a cabeça para Tania: "Um prazer, Srta. Vargas."

Era evidente que ele respeitava as palavras de Arthur.

Depois que Tania se sentou novamente, ela olhou casualmente para Arthur, cuja mão descansava sobre os seus joelhos e logo foi segurada e apertada por ele, como se marcasse território.

Esses pequenos gestos, observados por Carlos, não provocaram comentários, embora os seus olhos ocasionalmente se voltassem para Tania, carregados de significado e escrutínio.

Pouco depois, Carlos encontrou uma desculpa para ir ao banheiro.

Sob o guarda-sol, a mão de Tania foi aberta pelos dedos do homem e colocada sobre seu joelho.

Depois de acariciar levemente, ele perguntou em voz baixa: “Encontrou Henrique no caminho para cá?”

Tania assentiu, falando suavemente: “Ele descobriu sobre minha relação com o professor.”

“Ele atacou?” Arthur, segurando um cigarro, virou-se para examinar Tania cuidadosamente.

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