Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 184

Tânia estava bem ciente do que deveria fazer, e por coincidência, antes de se ir embora, o seu relacionamento com Arthur tinha evoluído.

Talvez fosse o destino.

Arthur ficou em silêncio por alguns segundos, apoiou os ombros dela para criar algum espaço entre eles, inclinou-se para pegar no sopa de gengibre na mesa e entregou a ela, acariciando o topo da sua cabeça com uma voz suave: "Já que você decidiu, então vá."

A sua menina não era um canário, a melhor formanda da Universidade Médica do RN, não deveria parar a sua missão por ele.

Tânia segurava o sopa de gengibre, bebendo goles pequenos, o vapor aquecendo as suas bochechas sorridentes, o que era um deleite para os olhos de Arthur.

Pele como jade, beleza que penetra nos ossos.

Nos olhos de Arthur, uma chama ardente acendeu, e a mão que acariciava o topo da cabeça de Tânia naturalmente desceu para trás dos seus ombros.

Naquele momento, Tânia sentiu o olhar intenso ao seu lado, lambeu o canto da boca ainda com o sabor do gengibre, e ao virar os olhos, viu o rosto atraente de Arthur bem perto.

As respirações entrelaçavam-se suavemente, os cílios densos de Tânia tremiam levemente, e no segundo seguinte... uma sombra caiu, bloqueando a luz nos seus olhos.

Arthur, com uma mão, segurou o rosto de Tânia, inclinou-se e capturou seus lábios.

O beijo foi leve, superficial, apenas o roçar dos lábios já era suficiente para intoxicar a alma.

O sabor do sopa de gengibre misturava-se nos lábios de ambos, doce e levemente quente.

Após um beijo leve, Arthur picou suavemente o canto do olho perdido de Tânia, acariciando seus ombros com uma voz rouca: "Termine o sopa de gengibre e vá descansar cedo."

Tânia, respirando de forma irregular, terminou a metade restante do sopa de gengibre e, com as orelhas vermelhas, fugiu da sala de estar.

De volta ao quarto, apoiada na porta, sentia todo o corpo quente, tudo tinha acontecido muito rápido, e ela mal teve tempo de reagir.

Sabia apenas que, quando ele se aproximou, ela instintivamente fechou os olhos.

Tânia abaixou a cabeça e tocou o canto dos lábios, um sorriso e o sabor dele ainda na sua memória.

Na sala de estar, depois que Tânia saiu, Arthur ficou sozinho em frente à janela do chão ao teto, de mãos dadas, olhando para a escuridão da noite, com um olhar profundo e turbulento.

Nesse momento, Leandro caminhou calmamente até ele, parando atrás do homem, e disse com respeito: "Chefe, a pessoa já foi devolvida ao Grupo de Escuro, não há perigo de vida por enquanto."

"Entendi," respondeu Arthur, imóvel, olhando pela janela: "Quando tiver um tempo, entre em contato com o Dr. Aristides do Laboratório Médico Aristia, e faça uma doação em nome da fundação de caridade de alguns dos mais novos equipamentos médicos de sequenciamento genético para uso nas suas pesquisas."

Leandro assentiu: "Sim, chefe."

Seu olhar era tão penetrante que no momento seguinte, os olhos profundos de Arthur encontraram os dela, e ele sorriu levemente: "Estás a olhar para o quê?"

Tânia balançou a cabeça enquanto se levantava, caminhando até ele e continuando a observá-lo de perto, apoiada na borda da mesa.

Arthur colocou o garfo e a faca sobre a mesa, encarando-a com um olhar suave.

Após um breve momento, Tânia cruzou os braços e inclinou-se ligeiramente para frente, concluindo: “Sr. Arthur, o senhor está com febre?”

No instante em que falou, a parte de trás da mão de Tânia tocou perfeitamente na testa do homem.

Ela usou o dorso da mão para sentir a temperatura, comparou-a com a sua própria e franzindo levemente a testa, comentou: “Está um pouco quente.”

Nesse momento, Arthur puxou o pulso dela de sua testa, esfregando suavemente a pele dela com o polegar: “Não é nada, não vai me atrapalhar.”

Inclusive a palma da mão dele também estava um pouco quente.

Ouvindo o tom sereno de Arthur, Tânia lançou-lhe um olhar rápido: “Tem um termômetro em casa?”

Esse homem sempre foi reservado e de temperamento frio, mas ela não esperava que ele tratasse a sua própria saúde com tanta indiferença.

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