Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 149

Na mesma hora, na antiga residência de um comerciante em Parma.

Às vésperas da meia-noite, no quintal repleto de história da velha casa, um grupo de jovens reunia-se num terraço ao ar livre no segundo andar.

Garrafas de vinho vazias estavam espalhadas caoticamente sobre a mesa e pelo chão. Samuel Fontes, com um ar de desleixo, apoiava-se no parapeito, observando as ervas medicinais plantadas no quintal, murmurando embriagado: "Se não fosse por Caio, eu nunca mais veria essas preciosidades."

A proximidade da morte fazia com que valorizassem a vida.

Nesse momento, ouvindo a reflexão de Samuel, Ricardo Pereira passou a mão pelos longos cabelos presos atrás da cabeça e, olhando para o céu noturno carregado, suspirou: "É verdade, as nossas vidas devemos a Caio."

"Merda, se o Caio precisar de qualquer coisa no futuro, eu estou pronto para atravessar fogo e água por ele!"

Essas foram as palavras de Tadeu Carvalho.

Todos haviam bebido bastante, e ainda carregavam a audácia e o arrojo típicos da juventude em seus olhares.

Samuel levantou-se cambaleante, olhando ao redor com os olhos turvos: "Por que meu irmão e Caio ainda não voltaram? Sobre o que é que eles estão a conversar há tanto tempo?"

"Por que você não vai ver?" sugeriu Ricardo, com um tom claramente provocador.

Ao ouvir isso, Samuel estremeceu, com o olhar vagando: "É melhor não, interromper meu irmão enquanto ele trata de negócios, ele me descascaria vivo."

...

No interior do quintal, no salão repleto de aroma de ervas, sob a luz suave de uma lâmpada de tom quente, Arthur e Caio sentavam-se diante de um armário de remédios, com uma garrafa saquê ainda sobre a mesa.

Arthur, com uma mão sobre a borda da mesa, depositava o seu olhar intenso sobre Caio, com uma postura selvagem e relaxada: "Você realmente decidiu ir?"

Caio, vestido com uma camisa preta como a de Arthur, com os lábios levemente apertados e um olhar profundo, confirmou: "Sim, está na hora."

Os dois homens eram de poucas palavras. Após um breve silêncio, Arthur tomou um gole de saquê, ocultando o brilho sutil nos seus olhos: "Não vai contar a eles?"

Caio também ergueu seu copo, com a garganta movendo levemente ao beber, a sua voz era profunda: "Mais cedo ou mais tarde eu irei, falar agora só traria mais angústia. Ajudá-los foi um gesto simples, não esperava recompensas."

Eles brindaram mais uma vez, bebendo o saquê nos seus copos. Arthur concordou com o seu pedido: "Até uma próxima vez."

"Obrigado."

...

Minutos depois, Caio deixou o salão primeiro, e Arthur ficou sentado sozinho sob a luz brilhante, contemplando pensativo o terraço ao ar livre do quintal.

Logo depois, Leandro entrou apressadamente, entregando um celular a Arthur: "Chefe, Karina teve um problema em RN, você precisa de verificar."

Entre Parma e RN havia uma diferença de quatro horas. Enquanto já era madrugada em Parma, ainda eram oito horas da noite em RN.

Arthur pegou o celular, que mostrava um vídeo de uma câmera de segurança numa estrada.

Um Mercedes-Benz passava pela tela, seguido pelo SUV de Karina, que era rapidamente cercado por três carros.

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