Não É Isso Você Querer? A Minha Morte. romance Capítulo 84

Ela estava engasgando terrivelmente, sua boca e nariz completamente submersos em água, enquanto se debatia com as mãos abertas e os olhos aterrorizados. "Sandro... me deixe... sair," suplicava, a voz quase sufocada.

Ele ignorava sua resistência.

Parecia querer limpar cada parte dela que havia sido tocada por Rui Lisboa.

A pele delicada de Gabriela Clara Morais estava marcada, o corpo inteiro em carne viva sob o toque brutal dele, cada parte exposta revelando rastros de sangue.

"Diga, onde mais ele te tocou?"

Sua voz soava como se estivesse pronto para esfolá-la viva, a fúria quase palpável.

Gabriela Clara Morais engoliu tanta água que gradualmente perdeu todas as suas forças.

Seus movimentos se tornaram cada vez mais fracos até que, eventualmente, seu corpo deslizou incontrolavelmente para dentro da banheira, sem resistência.

Quando seu rosto desapareceu sob a água, a grande mão do homem a puxou para fora.

"Gabriela Clara Morais, Gabriela Clara Morais," ele chamava, batendo em seu rosto, "não finja estar morta para mim, eu ainda não terminei de acertar as contas."

Ela não dava a ele qualquer reação.

Ela estava quieta, como uma Bela Adormecida fria.

Sandro Goulart entrou em pânico, checou sua respiração e suas pupilas se dilataram, "Gabriela Clara Morais, acorde, por favor, acorde."

"Gabriela Clara Morais, acorde."

Ele estava em choque, levando-a para fora do banheiro e colocando-a no chão com pressa, começando a reanimação cardiopulmonar. "Eu não te permito morrer, não permito, você tem que voltar a viver, respire, você não pode morrer, está me ouvindo?"

Seus olhos estavam vermelhos.

Seus lábios tremiam.

Ele tomou uma respiração profunda, inclinou-se e soprou ar em seus pulmões.

"Gabriela Clara Morais, eu já prometi que deixaria seu irmão em paz, você não pode morrer assim. Acorde!"

"Por favor, acorde, por favor," ele implorava, a voz entrecortada pela desesperança.

As palavras da Secretária Yasmin eram afiadíssimas, como se quisesse responsabilizar Gabriela Clara Morais por tudo.

Como se tudo fosse culpa dela.

Gabriela Clara Morais não tinha o que falar com essa secretária.

Ela lançou um olhar indiferente e desviou o olhar.

Vendo que ela não respondia, Secretária Yasmin falou novamente, "Ontem à noite, o presidente Lisboa estava muito irritado, o contrato também não foi assinado, eu realmente não entendo, por que você fugiu depois de ter ido com ele? Você sabe o quanto aquela terra é importante para a Família Goulart? É um projeto de bilhões, é o sustento de milhares de funcionários da Família Goulart."

Yasmin estava cada vez mais agitada, ajustando os óculos com frustração. "Você é realmente teimosa."

Gabriela Clara Morais deu um sorriso fraco.

Yasmin Pontes interpretou esse riso como um desdém por parte de Gabriela Clara Morais, e sua voz tornou-se ainda mais áspera. "Claro, você não trabalha na Família Goulart, não sabe o quanto a Família Goulart está enfrentando dificuldades agora. Se o Presidente Lisboa vender aquele terreno para nossos rivais, a Família Goulart vai perder muitos projetos. Isso é uma questão de dominó, onde um evento desencadeia outro. Mesmo sendo uma dona de casa, você deve entender esse princípio, não é?"

"Se a Família Goulart falir sob a administração do Presidente Goulart, você estará traindo não apenas seus ancestrais, mas também todos que confiaram na família. E ainda consegue achar graça nisso?"

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