Leandro Ferreira esforçava-se para convencer Sandro Goulart, suas palavras carregadas de paciência e determinação.
Sandro Goulart, por outro lado, não parecia disposto a ceder, zombando, “Parece que você está realmente preocupado.”
Leandro Ferreira respirou fundo, sentindo a frustração crescer.
Parecia que, não importa o quanto ele falasse, Sandro Goulart simplesmente não o escutaria.
“Pense o que quiser.”
Após a saída de Leandro Ferreira, Sandro Goulart acendeu mais um cigarro, refugiando-se na penumbra onde o sol não alcançava.
Ele ficou em um lugar onde o sol não alcançava, tragando lentamente.
Como se todos os problemas do mundo não pudessem aliviar a preocupação em sua testa.
Quando Gabriela Clara Morais chegou em casa à noite, já eram quase dez horas. A exaustão estava evidente em seus olhos.
Sandro Goulart estava sentado no sofá da sala. Ao vê-lo, ela hesitou por um momento.
“Tão tarde?” Ele perguntou, sentando-se de forma ereta, “Foi a um encontro?”
“Horário normal de trabalho.”
“Você encontrou Leandro Ferreira?” Sua voz estava fria.
Gabriela Clara Morais sentiu que não havia motivo para esconder, “De fato, encontrei com o irmão mais velho.”
"Vocês dois têm tido seus momentos secretos," ele resmungou, seu tom sarcástico.
Gabriela Clara Morais já estava acostumada com seus comentários sarcásticos e não se deu ao trabalho de explicar.
Ficou parada na porta por um momento.
Como Sandro Goulart não falou mais nada, ela se sentiu desconfortável, trocou de sapatos e disse, “Vou subir.”
Núbia Lopes foi trazida pelo empregado do elevador, seu sorriso tão brilhante quanto artificial. Aproximou-se de Sandro Goulart, ignorando a tensão no ar. "Sandro, que tal me levar para passear um pouco?"
“Peça à Dona Diana para te levar, estou cansado.”
Sua gentileza encontrou um destino frio.
Embora Núbia Lopes estivesse descontente, ela ainda sorriu cortesmente, ocultando a frustração. "Então descanse cedo, e beba um copo de leite antes de dormir para relaxar."
O mordomo pegou a cadeira de rodas das mãos do empregado, “Senhorita Lopes, deixe-me levá-la para passear.”
“Nem pensar.” Sua expressão endureceu e ela respondeu com frieza, “Leve-me de volta ao meu quarto.”
Os empregados e o mordomo trocaram olhares perplexos, balançando a cabeça em silêncio.
“Eu nunca participei de um evento tão importante. Não entendo de etiqueta nem de diálogo. Melhor você levar Núbia Lopes, ela tem uma posição de prestígio, é habilidosa socialmente, e todos a conhecem. Assim, você não perderá sua reputação.”
Ele ficou irritado ao ouvir isso, e não conseguiu evitar um resmungo frio, “Você realmente não presta para nada.”
Ela aceitou.
Deixe ele pensar o que quiser.
Ela não queria, após o divórcio, ainda ser conhecida como a ex-Sra. Goulart, tendo dificuldades para se mover por Rio de Janeiro.
Ela baixou os olhos, tristemente, decidida a se divorciar.
Apenas tolerar um pouco mais, era só o que precisava fazer.
Ela sentiu o olhar frio dele e virou o rosto, evitando olhá-lo.
Depois de secar o cabelo, mal havia se deitado quando Sandro Goulart se deitou sobre ela.
Ela não resistiu, sabendo que resistir seria inútil.
Ela fechou os olhos, deixando-o fazer o que quisesse.
"É tão difícil assim estar comigo?" Ele segurou o queixo dela, mordendo-o suavemente, "Gabriela Clara Morais, você abre os olhos agora."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não É Isso Você Querer? A Minha Morte.