"Não fale assim, afinal você é a senhora desta casa, e o senhor... bem, ele só está... confuso," Gabriela Clara Morais já não se importava mais.
Ela havia retornado a esta casa, mas não era para desfrutar de suas luxúrias.
"Dona Diana, me passe a bacia para eu lavar os pés, por favor."
O mordomo entregou a bacia com água preparada para Gabriela Clara Morais, "Cuidado, senhora."
Gabriela Clara Morais segurou a bacia e caminhou até onde estava Núbia Lopes. Ela se agachou. "Pode mergulhar os pés."
Núbia Lopes olhou constrangida para Sandro Goulart, "Sandro, isso não está certo. Como podemos deixar Gabriela Clara nos servir dessa maneira? Melhor chamar Dona Diana."
"Não é necessário."
"Sandro, isso não parece apropriado," disse Núbia Lopes, com uma dificuldade aparente no rosto, mas seus lábios mostravam um sorriso só visto por Gabriela Clara Morais.
"Vou resolver alguns assuntos," disse Sandro Goulart, subindo as escadas.
Com o homem fora de vista.
Núbia Lopes mudou imediatamente de expressão.
Ao mergulhar os pés na bacia, Núbia Lopes soltou um grito ao sentir a água, fazendo a bacia tombar.
"Gabriela Clara Morais, o que pensa que está fazendo? Quer me escaldar?"
A água espirrou toda em Gabriela Clara Morais.
Gabriela Clara Morais segurou a bacia com mais força, apertando-a gradualmente.
Núbia Lopes sorriu com satisfação, "Se quer me servir, faça direito. Vá buscar mais água."
Gabriela Clara Morais não disse nada.
Ela buscou mais água e a trouxe novamente.
Núbia Lopes colocou novamente os pés na água, e antes mesmo de um segundo, chutou a bacia, "Água tão fria, isso é para lavar os pés? Gabriela Clara Morais, você está fazendo de propósito."
Gabriela Clara Morais ergueu os olhos frios para Núbia Lopes. "Você ainda quer continuar?"
"Gabriela Clara Morais, que direito você tem de me questionar? Se quero continuar, você terá que me servir a noite toda", ela brincava com suas unhas pintadas de vermelho sangue, "Se me deixar insatisfeita, eu farei Sandro te mostrar o que é bom."
Gabriela Clara Morais reprimiu a raiva que crescia dentro dela.
Depois que o mordomo saiu.
Sandro Goulart foi até o corrimão do segundo andar e observou o que estava acontecendo lá embaixo.
Gabriela Clara Morais estava encharcada, não havia uma parte seca em seu corpo, seus cabelos também estavam molhados.
Ela realmente sabia se conter.
Isso era evidente até mesmo na cama.
Não importava o quão terrivelmente ele a tratava, mesmo que ela mordesse os lábios até sangrar, ela nunca emitia um som.
Por algum motivo inexplicável, uma onda de irritação invadiu o peito dele novamente.
Depois de ser atingida por cinco bacias de água seguidas.
Sandro Goulart desceu as escadas lentamente.
Ao ouvir Sandro Goulart descer, Núbia Lopes começou a secar as lágrimas. "É que, depois de me machucar, a sensibilidade do meu pé à temperatura ficou muito aguçada, foi por isso... Sandro, desculpe-me por fazer Gabriela Clara passar por isso."
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