Vânia Rocha e Cesar Martins chegaram rapidamente à antiga casa da família.
Apesar de não ser um sobrado, a casa era espaçosa, com um quintal enorme ao redor, deixando claro que as condições ali eram excelentes.
Vânia Rocha estava afastada havia muitos anos. Desde a morte do avô, ela e os irmãos quase nunca retornavam ao lar.
Mesmo assim, os moradores da vila sempre foram muito gentis. Ainda que eles não aparecessem, os vizinhos se revezavam para manter tudo limpo e organizado.
Embora ninguém morasse ali há muito tempo, o quintal estava impecável, nem um matinho sequer crescia fora do lugar.
As mudas de árvores que antes mal passavam da cintura agora estavam altíssimas. O jardim estava vivo e bem cuidado, como se alguém habitasse a casa diariamente.
Cesar Martins seguia logo atrás de Vânia Rocha, observando atentamente tudo ao redor.
— Então era aqui que você morava quando era pequena? — perguntou ele, olhando em volta, como se conseguisse ver a menina saltitante que ela fora um dia.
Pela expressão dele, era fácil imaginar que ela nunca foi uma criança quieta. O jeito brincalhão e agitado ainda transparecia.
— Sim — respondeu Vânia Rocha, sorrindo de leve. — Esse quintal não é lindo?
Enquanto falava, ela se virou e acabou avistando o balanço pendurado no grande pé de árvore ao lado do telhado.
Ao ver o balanço, os olhos de Vânia Rocha se encheram de emoção.
Aquele balanço fora feito especialmente para ela pelo avô.
O avô sempre a tratara com um carinho imenso.
Na infância, mesmo sem o afeto dos pais, ela foi muito feliz graças ao avô, que a mimava e cuidava dela como ninguém.
— Esse balanço foi o vovô quem fez pra mim, com as próprias mãos! — disse ela, aproximando-se e sentando-se no balanço.
O balanço estava muito bem conservado, sem nenhum sinal de desgaste.
Agora, já adulta, sentia-se um pouco apertada, mas quando era criança, era o lugar preferido. Adorava balançar ali, e os irmãos sempre vinham brincar junto, empurrando-a para mais alto.
Às vezes, ficava de pé no balanço e, ao ser lançada para o alto, sentia-se como se pudesse voar.
Era um tempo cheio de alegria e diversão para ela.
A decoração estava praticamente igual à época em que Vânia Rocha se mudara, sem grandes mudanças.
Mesmo sem moradores, tudo era muito bem cuidado, a limpeza impecável, sem nem um grão de poeira.
Ela sabia que aquilo era fruto do carinho dos vizinhos.
O convívio sempre fora harmonioso entre a família dela e os moradores da vila. Ela e o avô sempre ajudavam quem precisasse, e isso fazia com que todos lembrassem deles com gratidão.
Vânia Rocha caminhou pela casa, observando cada detalhe, recordando o passado.
Depois, levou Cesar Martins até o próprio quarto.
— Esse é o meu quarto. O que acha? Não é ótimo?
— Quando fui viver com a família Rocha, o quarto que me deram era minúsculo. Eles nunca imaginaram como foi minha vida aqui no interior.
— Eu era tratada como uma princesa, mesmo longe da cidade. O vovô me dava tudo do bom e do melhor!
— Ele mandou reformar todo o quarto só para mim. Tudo o que uma menina da cidade poderia ter, eu também tinha!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Deixe o Impulso Confunda Tudo
Interessante e os presentes que ela deu ela deixaram largado lá ela achou e deu pra os funcionários delas capacete caríssimo e outros...
Seria legal se ela podesse salvar ele....
Nossa está ficando cada vez mais interessante essa família paz só faz besteira uma atrás da outra, anciosa pra vê o final dessa história....
Não vai mais atualizar?????...
KD a atualização?????...
Atualização por favor...
Atualiza por favor 😕...
Não terá mais atualização???...
Atualização por favor 😕...
Tem mais atualizações? 🙏🙏...