Ele também queria lavá-la, mas Paloma recusou, então ele teve que sair primeiro.
Ao sair, ele não esqueceu de aconselhá-la a encontrar tempo para ir ao hospital.
Paloma deitou-se por um momento e se sentiu melhor, então foi tomar banho e trocar de roupa.
Na verdade, ela também sentia um certo arrependimento. Fausto não tinha feito nada de errado, ela estava apenas zangada consigo mesma.
Ela estava irritada por, no momento em que pensava seriamente em se divorciar, de repente se preocupar com a identidade da criança.
Mesmo sem a criança, ainda havia Helena, que era o maior problema entre eles.
Olhando para o cartão bancário que o Velho Senhor havia dado, que estava sobre o criado-mudo, ela não pôde deixar de sorrir amargamente.
Ela era apenas uma erva daninha que cresceu no campo, casar-se com a família Coelho era como ser transplantada para o jardim imperial; ela estava sempre cautelosa e respeitosa, com medo de ser ridicularizada. A Sra. Coelho a tratava de forma mesquinha de propósito, e ela não se atrevia a dizer nada. Além disso, com a relação ruim entre ela e Fausto, ela suportou tudo isso por três anos.
Mas quem poderia imaginar que, após causar esse tumulto, sem mais preocupações, ela receberia um cartão adicional e cinco milhões? Então, o que foram aqueles três anos?
Na hora do almoço, Paloma já tinha voltado ao normal.
O Velho Senhor a elogiou internamente.
Sem bajulação nem ansiedade, essa garota era melhor que sua nora.
Kléber de repente perguntou: "Por que papai não veio almoçar?"
O Velho Senhor não respondeu, apenas olhou para Paloma.
Paloma sorriu sem jeito, "Ele deve ter voltado para a empresa."
Kléber fez um som de compreensão, aparentemente desapontado.
Fausto também não voltou para o jantar.
Paloma sentiu que isso não era bom, especialmente porque o Velho Senhor tinha vindo apenas pela segunda noite.
Ela sabia que ele estava competindo com seu irmão, Rafael Coelho, pela posição de herdeiro, então ele não podia se divorciar. O filho ilegítimo tinha que ser escondido em Baía das Esmeraldas, e após o incidente causado por Gina, ele só podia deixar o filho com a mãe, mesmo que não gostasse, tinha que tratar sua esposa nominal com indiferença.
"Provavelmente é o trabalho, Fausto trabalha muito arduamente." Ela decidiu falar bem dele.
O Velho Senhor sorriu gentilmente, "Mesmo estando ocupado, ele deve cuidar da saúde, não pode negligenciar só porque é jovem."
"Certo, eu vou falar com ele."
O Velho Senhor apontou para a comida na mesa, "Fausto está trabalhando até tarde e não sabemos se ele comeu, que tal você levar um pouco para ele?"
Ele pensou por um momento e percebeu que, além de sua mãe, não havia mulher mais bonita que Paloma.
Paloma sentiu-se desconfortável sob seu olhar, pensando que ele estava tramando algo ruim.
Ela tentou sair, mas João bloqueou seu caminho, "Por que você está indo? Eu vou te devorar? O que você tem aí na mão?"
"O avô de Fausto me pediu para trazer comida." Ela usou o avô como desculpa.
João riu com desdém, "Ah, veio fazer uma inspeção, né? Fausto está agora na Plataforma do Pássaro, se divertindo. Vou te levar lá para pegá-los no flagra."
"Eu tenho mais o que fazer, não vou."
João não estava disposto a deixá-la ir, usando a força para puxá-la para o carro.
Paloma estava tão irritada que queria jogar a marmita na cabeça dele, independentemente do que ele dissesse, mantinha-se em silêncio absoluto.
João, com os olhos semi-cerrados, olhava ocasionalmente para o celular para enviar mensagens pelo WhatsApp, tramando algo.
Quando chegaram à Plataforma do Pássaro, Paloma finalmente entendeu.
Lá dentro, estavam jogando Verdade ou Desafio, e alguém perguntou a Fausto, "seu primeiro amor voltou, por que você ainda não se divorciou?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor
Nossa que chato, pq não excluem esse sem final!!...
Não terá mais atualização??...