Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 30

O homem que segurava a criança de repente olhou para cá, e seu olhar profundo pousou sobre o ventre dela.

Paloma apressadamente baixou a mão, inconscientemente endireitou a coluna e encolheu o abdômen.

Fausto desviou o olhar, empurrando Kléber para frente, "Kléber, nome completo Kléber Coelho."

Kléber, filho de Fausto e Helena, realmente era o fruto do amor.

Embora Paloma soubesse que a criança era inocente, ela não possuía tal nobreza de espírito para tratar o filho de outra pessoa como se fosse o seu próprio.

Vendo que ela mantinha uma expressão fechada, Fausto levantou a criança em seus braços, "Kléber, ela é Paloma, de agora em diante, ela será a sua … mãe."

"Não, chame-me pelo meu nome, não tenho interesse em ser mãe do filho de outra pessoa."

Kléber, apoiado em Fausto, nem sequer olhou para Paloma.

Paloma sabia que ele tinha autismo, e não queria forçar a criança, então virou-se para entrar em casa.

De repente, veio de trás dela o choro da criança, "Mulher má, não a quero como minha mãe, tenho uma mãe, quero a minha mãe, mãe."

Paloma ficou um pouco surpresa, crianças com autismo geralmente eram muito quietas e não falavam, mas essa criança era diferente.

Sua indiferença deixou Fausto desconfortável, passando a criança para Bruno, e ele a seguiu.

"Pare!"

Paloma não parou, ao contrário, acelerou o passo.

Atrás dela, a criança chorava ainda mais alto.

Fausto franziu a testa, parando para acalmar Kléber.

Paloma suspirou internamente, não sabendo que tipo de confusão os esperava no futuro, este mês seria difícil.

Chegando ao quarto, Paloma fechou a porta e aliviou-se ao descobrir que tudo estava como antes.

Ela realmente temia que o lugar já tivesse se tornado território de Helena, o que tornaria seu retorno uma piada.

Os lençóis e cobertores estavam como ela deixou, até as rosas na mesa estavam murchas, sem ninguém para trocá-las.

Paloma estava exausta, não dormiu bem no sofá na noite anterior, e queria dormir um pouco mais.

Assim que se deitou na cama, viu algo vermelho sob o travesseiro.

Ao puxá-lo, Paloma ficou completamente chocada!

Era uma calcinha fio-dental, de material de rede transparente.

Aquilo não era dela, ela não jogaria suas roupas íntimas por aí, e mais importante, ela não tinha aquilo!

Ou seja, outra mulher tinha dormido em sua cama.

Fausto ficou ainda mais irritado.

Apenas tocá-la a deixou tão perturbada assim?

Segurando a mão dela, ele enrolou uma toalha em volta, "Quer que eu te dê um frasco de ácido sulfúrico?"

A humilhação de Paloma explodiu naquele momento.

Ela arrancou a toalha e jogou-a no rosto do homem, saindo rapidamente do banheiro.

Segurando firmemente a toalha na mão, Fausto ficou com uma expressão sombria e aterrorizante, seus olhos profundos refletindo uma luz assustadora.

“Paloma, será que eu te mimei demais?” Ele pensou.

Jogando a toalha de lado, ele puxou o cinto da cintura, sacudiu-o e saiu à procura de Paloma.

Bruno, que não estava longe, arregalou os olhos. O chefe... realmente sabia como "jogar".

Fausto procurou por Paloma em toda a casa, mas não a encontrou.

Estava prestes a subir as escadas quando, de repente, ouviu um estrondo. Algo havia caído no chão, acompanhado pelo choro de um menino.

Ele franziu a testa, percebendo que o som vinha do escritório, e rapidamente se apressou para lá.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor