Ao ver a assinatura de "Paloma", com os dois pesados riscos, ele franziu profundamente a testa.
Essa mulher, ela realmente vai pedir o divórcio.
Não sabia se era por raiva ou algo mais, mas seus dedos começaram a tremer levemente.
Tirando um cigarro do bolso, ele o colocou entre os lábios, enquanto a outra mão procurava o isqueiro, mas em vez de acender o cigarro, ele incendiou o contrato de divórcio.
A chama vermelha saltava, rapidamente consumindo o papel branco, Fausto apertou o cigarro e o jogou na cinzeira, observando lentamente enquanto se transformava em cinzas.
A fumaça azul-clara se enrolava e desenhava o sorriso frio nos cantos de seus lábios. Ele pegou o celular, abriu o registro de chamadas e tocou o primeiro número, sem sequer olhar.
Soou uma vez, e do outro lado já atenderam.
O arco de seus lábios se alargou. Sabia que aquela mulher estava esperando pelo celular.
Lambendo os lábios secos, ele esperou que ela falasse primeiro.
"Alô, presidente, o senhor me chamou para alguma coisa?"
Fausto: …
Ele olhou para o celular, e realmente era o número de seu assistente Bruno.
Como assim? Aquela mulher ligava para ele dezenas de vezes por dia, quase sempre no topo da lista.
A mão segurando o celular se apertou, e ele de repente percebeu que nos últimos dias, Paloma não havia feito uma única ligação.
"Presidente, presidente."
Fausto voltou ao presente e falou qualquer coisa, desligando em seguida.
Do outro lado, Bruno estava confuso, sem conseguir dormir, tentando entender o significado das palavras do chefe.
Fausto fumou um cigarro e, com a expressão fechada, ligou para Paloma.
Quando a voz fria da mulher veio do outro lado da linha, ele deu um pequeno suspiro de alívio.
Dessa vez, ele não se enganou.
Fausto estava com a cara fechada, quase transbordando de raiva. Ele olhou para as cinzas à sua frente e deu um forte chute na mesa.
A cinzeira tremeu, e as cinzas subiram, como se queimassem o papel dessa relação.
Depois de desligar, Paloma se sentiu como se tivesse jogado o lixo na lata, e ficou completamente tranquila.
Sentindo um frescor nos dedos, Célia lhe passou um copo de suco.
"Irmã, isso é tão bom! Até minha glândula mamária ficou desobstruída!"
Paloma levantou a sobrancelha. "Você estava ouvindo?"
"Não, não!" Célia balançava a cabeça freneticamente, mas não pôde deixar de perguntar com um sorriso travesso: "Então, Fausto... o problema é com o corpo dele ou é com a orientação?"
Paloma: …
Naquela noite, Paloma ficou na casa de Célia. As duas conversaram a noite inteira e só conseguiram dormir de madrugada.
Mas não dormiram por muito tempo, pois o som urgente do celular a acordou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor
Nossa que chato, pq não excluem esse sem final!!...
Não terá mais atualização??...