- Obrigada por tudo mais uma vez senhor Josh. - Disse Lana apertando a mão do corretor.
- Ora! O prazer foi todo meu senhorita. - Disse lhe entregando seu cartão. - Estou as suas ordens.
- Isso foi fantástico. - Disse Gael apertando suas mãos. - Definitivamente a venda mais rápida que eu vi ser realizada.
- Ele é o gênio da lâmpada de Nova York como prometera. - Falou Carolyne. - Será o suprassumo dos corretores agora se encontrar o apartamento para minha irmã morar.
- Pode deixar comigo, em três dias resolvo isso. - Respondeu o corretor. – Tenho exclusividade nessa cidade. Por mais que seja difícil encontrar apartamentos de alguns que ainda nem foram colocados à venda.
- Acredito no senhor. - Falou Carol. - Agora, será que podemos ir comer, estou morrendo de fome e...
- Lana, eu preciso falar com você. - Disse Gregory saindo de um Uber indo em direção a garota.
- Fique longe da minha irmã seu desgraçado. - Falou Gael lhe dando um soco o fazendo cair no chão.
- Gael, pelo amor de Deus... - Falou Lana tentando manter a calma.
- Como ousa vir aqui e procurar minha irmã depois de tudo que fez seu miserável? - Indagou Carol indignada.
- Senhorita, o que está acontecendo? Posso fazer alguma coisa? - Perguntou o corretor sem entender a confusão.
- Chame a polícia. - Falou Carolyne.
- Não. Não é necessário. - Gregory vá embora. - Disse o vendo levantar e ser impedido de levar outro soco. - Não Gael, não faça isso por favor.
- Você tem sorte de estar vivo seu babaca. - Falou Gael protegendo sua irmã.
- Lana, me ouve.... Eu quero pedir desculpas, eu te amo, eu não sei aonde estava com a cabeça. - Falou desesperado.
- Já chega. - Gritou Lana vendo todos falarem ao mesmo tempo. - Acabou Gregory. Você conseguiu destruir tudo que eu sentia por você, no lugar do amor só ficou a mágoa, vá embora.
- Não.... Isso não é verdade. - Falou Gregory apavorado. - Você só está um pouco confusa.
- Eu nunca estive tão lucida em toda a minha vida. Vá embora e não me procure nunca mais. - Falou virando para seus irmãos. - Por favor me tirem daqui. Não aguento mais nada disso.
- Eu vou chamar um Uber. - Falou Carol.
- Se me permitem... Posso deixá-los aonde quiserem. - Estou com meu carro logo ali. - Falou o corretor apontando para seu Mercedes prata.
- Obrigada. Nós vamos aceitar. - Respondeu Carol. - Vamos irmã. Devia ir tomar um banho Gregory, parece está precisando. - Respondeu antes de entrar no carro com seus irmãos e o corretor.
- Eu preciso das minhas coisas Lana. - Gritou indignado vendo Carol estirar o dedo enquanto o carro arrancava para longe dele. - Merda!
- Obrigada pela carona. - Respondeu Carol ao descer do carro e se despedir do corretor.
- O prazer foi meu senhorita. - Disse charmoso.
- Espero seu telefonema sobre o apartamento da minha irmã?
- Mais cedo do que imagina. – Respondeu saindo com seu carro.
- Vamos comer? - Estou com fome. - Falou virando para seus irmãos e entrando em uma hamburgueria. - Ahh! O paraíso.
- Como ela consegue? - Indagou Gael curioso.
- Como pode está com fome de hambúrguer depois de um café da manhã daqueles? - Indagou Lana.
- Eu estou em fase de crescimento. - Disse dando de ombros e fazendo seu pedido.
- Você está bem? - Sussurrou seu irmão.
- Sim estou. Tem que parar de querer bater em todos os homens que me fazem mal. - Falou tocando na ponta dos seus dedos. - Precisa das suas mãos para trabalhar.
- Não é verdade? Eu fiz minha inscrição toda empolgada para universidade de Atlanta, pensando que iríamos morar juntas, ficar perto uma da outra, mas quando chegou a minha vez você tinha ido embora. Matriculada em outra universidade e em outra cidade.
- Eu tive meus motivos ...
- Que nunca compartilhou comigo. Eu só soube o que aconteceu entre você e o Edgar por acaso quando ouvi uma conversa da mamãe com o Gael. E mesmo depois de formada, mesmo depois de provar que sou uma excelente sócia você fica me protegendo e me escondendo as coisas com medo que eu me machuque. – Falou apontando o dedo para Gael. - Mas quer saber? Vocês não podem me proteger pra sempre. Eu vim para New York porque sabia que mesmo com o mala do Gregory a gente ia passar um tempo juntas e agora você quer ficar enfiada num quarto sem fazer nada? Eu sou uma estupida mesmo.
- Quer saber? - Disse Lana depois de um bom de silêncio entre eles. - Você tem razão.
- Não preciso que fique com pena e saia comigo por caridade, posso muito bem sair sozinha e fazer novas amizades.
- Eu tenho certeza que sim. Mas eu não quero perder a oportunidade de deixar me vestir e me deixar sexy e linda como só você consegue, além de deixarmos o Gael super preocupado com todos os homens que vão cair em cima da gente a noite toda. - Falou vendo o brilho nos olhos da sua irmã voltar.
- Você está falando sério? - Indagou sua irmã animada.
- Sobre deixar o Gael maluco? Com certeza.
- Não. Sobre me deixar te arrumar. - Falou maliciosa limpando as lágrimas.
- É claro. - Falou sendo agarrada pela sua irmã.
- Você é demais. - Disse pedindo a conta. - Vamos agora mesmo passar em alguma loja e comprar algo ultra lindo para você.
- Mas, Carol eu tenho minhas roupas. Aliás estou precisando delas.
- De jeito nenhum que vou deixar você sair comigo com suas roupas de mulher comprometida. Você tem que usar um vestido que anuncie "solteira e estou pronta para dominar o mundo. " - Falou saindo às pressas da hamburgueria.
- Você sabe que estamos encrencados né? - Sussurrou Gael.
- Até o pescoço. - Respondeu aflita.
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