Namoro de Aluguel romance Capítulo 102

Obs.: Recomendo que leiam este capítulo e o próximo ouvindo TRAMPOLINE de Zayn.

Carol se pegava tentando manter a calma e não sabia explicar o porque. Olhando pelo canto do olho o homem ao seu lado, sentia sensações jamais permitidas em seu corpo.

Brian parecia tão tranquilo saindo com ela do elevador em direção ao carro estacionado a frente do hospital. E assim como os outros fez de tudo para manter distância dos paparazzis curiosos e famintos por notícias sobre Lana e seu amigo.

- Desculpa se não o fiz antes, mas quero dizer que está linda neste vestido Carolyne. - Falou ao entrar no carro e sentar ao seu lado.

- Obrigada. - Respondeu contente.

Carolyne vestia um vestido verde claro que ia até o joelho, estilo coquetel, tinha mangas que ia até a metade do ombro acinturando seu corpo e abrindo na parte debaixo. Ela calçava sapatos scarpin pretos com solas vermelhas e para completar tinha brincos em uma linha reta de ouro que finalizava em forma de gota nas orelhas como acessórios e anéis que pareciam alianças em ambas mãos. Seu cabelo estava solto e ondulado, sua franja caia desprentenciosa em seu rosto que de vez em quando era removida com graça e delicadeza por ela para olhar discretamente para o rapaz.

- Você sempre está bem vestida. Tem bom gosto, você e sua irmã. São estilo deiferentes...

- Somos bem diferentes quando se trata de estilo sim, você gosta? - Indagou sentindo medo pela primeira vez de ser reprovada em algo e se puniu mentalmente por isso.

- Na verdade, eu gosto muito. - Disse encarando Carolyne por segundos que pareceram uma eternidade para ela.

- Então, nenhuma ideia ainda de onde está me levando para almoçar. - Falou curiosa.

- Você já verá. - Disse entrando em um prédio.

- Sério Brian, estou começando a ficar nervosa. - Disse a garota no elevador.

- Bom, já que está responsável pelo projeto da minha casa. - Disse saindo do elevador para dá passagem para que ela passasse.

- Obrigada.

- Pensei em trazê-la aqui para ter mais ideias sobre meu gosto particular. - Disse abrindo a porta do apartamento.

- Aqui onde exatamente? - Indagou entrando no lugar sentindo seu coração saltar de repente.

- Para construir minha casa do futuro, pensei em lhe trazer a minha casa presente. Bem vinda ao meu lar. - Respondeu fechando a porta devagar sem tirar os olhos dela.

- Seu... lar? - Falou Carolyne engolindo seco. - É aqui que vamos almoçar? - Indagou vendo a mesa posta.

- Achei que seria um ótimo lugar para começar a traçar novos planos. - Disse indo até o balcão para pegar um champanhe que já estava disposto ao lado de tuas taças. - Tudo bem para você? Se quiser podemos ir para outro lugar e...

- Não. - Falou rapidamente. - Quer dizer, está perfeito. - Respondeu nervosa.

- Estou com sede. Aceita? - Falou a olhando profundamente.

- Sedenta, eu diria. - Respondeu o encarando firmemente.

Carolyne bebeu um pouco do champanhe olhando tudo ao seu redor. Ela percebeu que Brian tinha um gosto simples mesclado ao clássico e elegante. Porém não passou despercebido o quanto ele era moderno também, a julgar por algumas combinações de peças designer espalhadas pelo móvel por trás do sofá.

- Bom, até agora do que vi em seus projetos, vi que estamos em perfeita sintomia, até parece que temos os mesmos gostos. Devo dizer que foi bem assertiva em alguns comodos.

- Alguns comodos? Como assim alguns comodos? Eu diria que fui assertiva em todos os comodos. - Falou Carolyne um pouco ofendida.

Era muito fácil para ele mexer com seu ego, ele notou. Por isso, decidiu cutucar mais um pouco.

- Bom, a sala por exemplo pelas amostras, diria que acertou em cheio, quero algo moderno, mas sem abrir mão do clássico e o espaço garden ficou incrível, passou uma sensação de aconchego. - Disse bebendo mais um pouco do champanhe.

- Obrigada. Tentei criar essa atmosfera mesmo. - Disse satisfeita consigo mesma.

- Mas, os quartos...

- O que tem os quartos? - Indagou Carolyne sabendo que tinha feito o seu melhor.

- Não sei, eu diria que faltou inspiração. - Disse repousando a taça em cima do balcão. - Talvez eu devesse falar um pouco mais da minha intimidade para quem sabe assim você chegar a um conceito mais... digamos, revelador ao meu respeito. - Comentou se aproximando dela.

- O que tem em mente? - Questionou vendo que ele pegou a taça da mão dela.

- Que tal eu lhe mostrar onde eu durmo, assim as ideias vem com mais facilidade a sua imaginação. - Respondeu estendendo a mão em sua direção.

- Por que não? Respondeu Carol após analisar por um momento se valia a pena seguir em frente com aquilo ou não.

Por fim, decidiu se lançar e sem medo deu um passo e segurou firme sua mão. Brian a conduziu sem pressa, abriu a porta do seu quarto e assim que ela entrou, fechou a porta atrás de si, se recostou na comoda e apenas a observou.

Ela estava decidindo, pensando milhares de opções em sua cabeça, ele sabia. Seu olhar profissional e ao mesmo tempo feminino e curioso passeou por cada canto do lugar. Ele estava adorando sentir suas emoções lutando contra si. Carolyne era o tipo de mulher que não se entregava a nenhum homem, talvez nunca o tivesse feito de forma tão intensa e viva e ele estava disposto a quebrar essa resistência agora que ela estava ali.

- Então, o que achou? - Indagou quebrando o silêncio.

- Definitivamente tem um gosto impecavel pelo luxo. - Disse Carolyne observando aonde ele escondia o desejo pelo caro. Móveis conceito, pelo closet olhando rapidamente, roupas e acessórios de marca. Em cima da comoda por trás dele, fialmente identificou seu cheiro, era Armani.

- Porque não ter um pouco do sabor das coisas boas da vida. - Respondeu com as mãos no bolso, pois tinha medo de apressar as coisas com ela tão perto dele.

- Concordo plenamente. - Respondeu sentando na cama em sua frente. - Aconchegante, intimista, simples, porém moderno e elegante. Assim é você Brian. Acho que já sei o que posso mudar nos meus esboços. - Respondeu dando uma última olhada no quarto até criar coragem para encara-lo.

- Não falta mais nada nessa sua lista? - Perguntou a encarando.

- Não sei se devo expor meus pensamentos agora ou se... Espero o almoço.

- É isso que pensa a respeito do amor?

- Eu vi o que o amor fez com a Lana. Eu conheço casais que se apaixonaram e depois de um tempo o "nossa como você é perfeita, de repente mudou para nossa como é você é irritante". E eu já sou irritante a maior parte do tempo Brian. - Falou segurando com força a maçaneta sem coragem de solta-la.

- Sim, você é, eu já percebi. Então, já que chegamos a essa conclusão, podemos passar para parte em que você descobre o quanto é maravilhosa? - Falou causando surpresa em Carolyne. - Porque eu notei isso desde o dia em que te vi a primeira vez. Sim, eu também te notei desde o dia em que te conheci, sim eu também quis beijar você. - Falou caminhando em sua direção.

- Você... quis?

- Você tem um ego tão inflado e ficou tão chateada de tão ter sido mimada naquela noite que nem percebeu não é mesmo? - Falou tocando sua mão que segurava a maçaneta.

- Percebi... Percebi o que? - Indagou sentindo um calafrio subir pelo seu corpo.

- Que eu também estou apaixonado por você e que desde aquele momento fui planrtando pequenos pensamentos em sua mente, me mantendo por perto, porque você Carolyne me enfeitiçou e ouso dizer que não tem mais volta para mim... Nem para você. - Falou tirando sua mão da maçaneta.

- Você está apaixonado por mim? - Indagou sendo enconstada na porta pelo corpo do Brian.

- Completamente... - Falou acabando com todo espaço que existia entre eles. - Irremediavelmente... - Continuou ao beijar seu pescoço e ouvi-la suspirar. - Inegavelmente...

- Brian eu...

- Perdidamente. Ou melhor... - Disse a encarando centimetros da sua boca. Perdido eu estava antes de você.

- E agora? - Perguntou Carol sentindo seu corpo inteiro tremer.

- Agora? Eu encontrei você. - Respondeu beijando seu queixo.

- E se eu for um precipicio?

- Então, eu quero pular com você. - Respondeu usando seu braço para aperta-la com força. - Carolyne...

- Sim Brian... - Respondeu sentindo a outra mão dele segurar forte sua nuca.

- Acho melhor decidir também se vai pular junto comigo, porque se não fizer algo a respeito, eu não vou te deixar sair desse quarto até me saciar de você. - Disse buscando seus olhos. seus.

- Eu... Eu... Eu não quero que você pare. - Respondeu o encarando de volta. - Eu preciso de você, eu quero Brian... Eu quero você.

Brian mordeu mais uma vez seu queixo, tocou devagar a ponta da língua em seus lábios e para acbar de vez com o sofrimento de ambos, como sempre quis a beijou.

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