"Por coincidência, eu e você, tivemos a mesma ideia." Eu sorri, olhando para Quésia.
Eu também não queria que houvesse outra pessoa no mundo, me lembrando a todo momento que eu não era normal, que eu era um monstro, um clone...
O olhar de Quésia se tornou sombrio, ela segurava uma faca de cozinha e se aproximava lentamente de mim.
"Se você tentar fazer algo contra ela, eu morro também." Robson ameaçou com a voz baixa.
O olhar de Quésia se fixou em Robson, furiosa ela falou. "Você não é idiota... você não é cego, mas ainda assim se engana... você vai acabar morrendo nas mãos dela."
"Eu aceito de bom grado." Robson levantou a cabeça, olhando para Quésia.
A mão de Quésia, que segurava a faca, começou a tremer mais ainda, e ela deu um passo para trás, soltando uma risada irônica. "Mesmo com o mesmo DNA, a diferença é enorme... se ele tivesse metade da sua devoção..."
Provavelmente não querendo continuar a expor seus sentimentos, Quésia não disse mais nada.
Ela me lançou um olhar, cheio de complexidade.
Eu fiquei atrás de Robson, provocando-a com meu olhar.
Quésia não disse mais nada, largou a faca de cozinha e se virou para sair.
Ao chegar à porta, ela parou e disse em voz baixa. "A comida não está envenenada."
A mão de Robson apertava firmemente o braço da cadeira de rodas, e ele só relaxou muito tempo depois de Quésia ter saído. "Luna... está com fome? Ela não teria coragem de envenenar, come um pouco."
Eu balancei a cabeça. "E você, está com fome?"
Ele também balançou a cabeça. "Mas precisamos comer alguma coisa."
Eu olhava para Robson, em silêncio por um longo tempo.
A aura ao redor dele era de pura desolação, sem nenhum sinal de vida.
Por alguma razão, isso me assustava e me deixava ansiosa, este Robson... me fazia sentir um vazio imenso no peito.
"Luna..." Robson girou a cadeira de rodas, pegou um prato e olhou para a geleia de cereja por cima, sorrindo. "É do seu gosto."
"Você realmente recuperou todas as suas memórias?" Seus olhos e sua voz eram cautelosos.
Eu engasguei, olhando para ele. "Você... não confia em mim?"
"Não é isso." Robson balançou a cabeça. "Eu escrevi os dados da reencarnação naquele caderno, mas você o queimou, essa teoria, no início... foi você que propôs."
Fiquei em silêncio por um longo tempo, colocando de lado o pedaço de waffle em minha mão. "Um clone não tem alma, nasce sem os cinco sentidos, sem emoções, vivendo como um zumbi, então eu quero saber... qual é o propósito da existência de um clone."
Eu podia ver, Robson ainda tinha seus receios em relação a mim.
Provavelmente não era só Robson.
"E aqueles espécimes no porão..." Robson me olhava intensamente.
"Os espécimes? Os que você fez?" Eu perguntei instintivamente.
Robson hesitou, apertando o prato em suas mãos, depois de um momento sorriu e balançou a cabeça. "Não é nada... está tudo bem, está tudo bem."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...