Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 739

Benito franzia a testa olhando para Quésia. "Aqui, a única que não se encaixa entre vivos ou mortos é você."

Quésia riu, devolvendo o olhar para Benito. "Que ingênuo... São sempre os mais quietões como você que parecem imunes a tudo... Eu sempre achei que minha filha escolhia o tipo mais comum de homem, mas parece que ela tem um olho melhor para isso do que eu."

A expressão de Benito escureceu. "Não envolva ela nisso, ela não é como você."

Benito defendia Mafalda com firmeza, acreditando que ela havia sido forçada, que não tinha outra escolha.

"Que tolice," Quésia disparou, recostando-se na cadeira e fechando os olhos. "Em no máximo 48 horas, sem provas, você vai ter que me liberar. Agora... deve faltar menos de uma hora, certo?"

Era hora dela ir embora.

"Não seja arrogante, você cavou sua própria cova."

Benito sempre acreditou que as pessoas recebem o que merecem.

Mas os ricos e poderosos nunca acreditam no karma.

...

"Jorge, você não pode ir nessa missão, é muito perigoso, você tem que comandar!"

Nesta nova missão, Jorge era o comandante, sem participação direta.

Mas Jorge insistia em mudar o plano de última hora.

"Você foi enfeitiçado por aquela bruxa velha, não é? Ela está só tentando te provocar, provavelmente para te atrair e te eliminar quando tiver a chance." Benito suspeitava que não era tão simples.

Ele tinha um pressentimento de que algo ruim aconteceria com Jorge.

"Quero ver," Jorge murmurou baixinho.

Acreditar ou não, ele queria testar.

Ele queria ver se Robson, se Júlio realmente estava atrás de sua vida...

"Você..." Benito olhou para Jorge, ficou em silêncio por um longo tempo, suspirou. "Vá, mas fique seguro."

Com a personalidade de Jorge, era impossível detê-lo.

Ele queria um resultado, para ver quem realmente estava por trás da morte de seu colega - se era a organização genética ou o Lutador.

Desde o nascimento, foi marcado com a expectativa de ser um gênio.

Ele estudava arduamente todos os dias, desde criança sua mãe insistia para que ele entrasse para a turma dos gênios, para orgulhá-la.

Mas ninguém realmente se importava com seus sentimentos.

Desde que começou a entender sobre gênero, Jorge sentia que deveria ser uma menina delicada, não o que era agora.

Ele secretamente usava a maquiagem e as roupas da mãe; quando descoberto, foi severamente punido pelos pais.

Tentou compartilhar seu segredo com eles, mas foi ameaçado de morte, implorando para que fosse "normal", para não ser um monstro e trazer vergonha para a família.

Usaram a vida como chantagem, suplicando para ele agir de modo "normal".

Sob esse peso, ele só podia reprimir a si mesmo, aceitando a realidade de ser menino.

Ele imitava o comportamento dos outros meninos ao seu redor, observava atentamente todo mundo.

Mas, ainda jovem, sempre se sentia deslocado.

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