Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 733

Suspirei, sentindo que, ao longo dos anos, a evasão deliberada pela organização genética fez com que Tainá começasse a perder a noção da realidade.

"A organização genética é um conglomerado imenso, não é cortando alguns laboratórios que você vai atingir sua essência." Robson lançou um olhar para Nuno.

Nuno permaneceu em silêncio, apenas indicando para Robson sentar-se na cadeira de rodas.

"Ela está cavando sua própria ruína." Robson advertiu novamente.

"Se não podemos mudar algo, devemos deixar acontecer naturalmente, todo mundo deve assumir a responsabilidade pelas próprias escolhas." Disse Nuno, em voz baixa.

Eu interpretei isso como Nuno já tendo desistido de Tainá.

Ou talvez não exatamente desistido, mas sim resignado.

Durante o tempo em que Robson ficou escondido, Nuno deve ter tentado de tudo para convencer Tainá, sem sucesso, infelizmente.

Por isso Nuno expressou esses sentimentos.

"A partir de agora, você vai ficar aqui." Tainá abriu uma porta ainda menor que um armário de armazenamento, me fazendo entrar. Não havia janelas, apenas uma cama, claramente destinada a ser uma cela de confinamento.

E era uma cama de solteiro.

"Eu e Robson vamos ficar juntos." Disse, olhando cautelosamente para Tainá.

Eu definitivamente não me sentia confortável em perder Robson de vista, essa mulher parecia capaz de devorá-lo ao se enfurecer...

"Você realmente achou que eu trouxe vocês aqui para passar férias?" Tainá riu sarcasticamente, encostando-se à parede. "Agora que estão em minhas mãos, é melhor terem alguma autoconsciência, senão..."

"Eu e Luna vamos ficar juntos." A voz de Robson era grave, deixando claro que não admitiria oposição.

Tainá parecia irritada. "Suas pernas ainda precisam de recuperação, eu te coloquei na área médica pensando no seu bem."

"Não é necessário." Robson franzia a testa.

Nuno observou Tainá. "Eles são marido e mulher."

Levantei uma sobrancelha, desafiadoramente olhando para Tainá.

Ela não podia fazer nada com Robson, então naturalmente não podia fazer nada comigo.

Ela olhou para Robson, com relutância e obsessão evidentes em seu olhar...

"Robson, quando você vai entender que essa mulher, não importa quantas vezes morra, nunca vai aprender?" A voz de Tainá estava rouca, tentando se aproximar de Robson.

Robson, sentado na cadeira de rodas, puxou Nuno para perto, bloqueando Tainá.

Ele franzia a testa, a aversão e a cautela claras em sua expressão. "Fique longe de mim."

"Hah..." Tainá ficou parada, um lampejo de determinação em seus olhos, ela empurrou Nuno para o lado, encarando Robson. "Você planejou tudo, fingiu sua morte, para que eu cooperasse com você contra a organização genética, mas não se esqueça do que você me prometeu."

Robson, antes de sua "morte", havia preparado o caminho para mim, provavelmente conspirando com Adonis, Nuno e outros.