Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 669

Adonis franziu a testa ao olhar para Benito e Jorge. "Ela é a Primeira."

Eu estava um pouco confusa, Primeira?

Não sou a Luna?

"Ha." Jorge soltou uma risada fria, saindo junto com Benito.

Quando todos se foram, o porão mergulhou num silêncio mortal.

"Luna, você precisa me ouvir, de agora em diante, não diga por aí que você é a Luna." Adonis me olhou ansiosamente, falando de novo. "Se alguém perguntar, diga que seu nome é Primeira, sem lembranças extras, não sabe de nada."

"Por quê?" Eu olhei para Adonis, sem entender.

"Há muitas pessoas lá fora que podem ser da organização genética, talvez até entre nós, não confie em ninguém além de mim, não confie em mais ninguém." Adonis segurou minha mão firmemente.

Sob a luz fraca, seu olhar se tornou mais ansioso. "A partir de agora, você não pode viver como Luna... você precisa viver como Primeira, porque Luna está morta para o mundo exterior."

Eu olhei para Adonis, chocada.

Luna está morta?

Por quê...

Eu estou viva e bem.

"Não pergunte por quê, não me deixe, e não desça a serra, vamos viver aqui em cima, na serra, com as crianças, tudo bem?" Adonis segurou minha mão, me levando para cima.

Eu olhei para suas costas, sem dizer nada.

Antes de dormir, Adonis trouxe remédios novamente.

Eu estava curiosa, já não tinha tomado antes? Por que tomar de novo.

"Vai te ajudar a dormir." Ele sussurrou suavemente.

"Luna, vamos dormir juntos, eu fico com você, não tenha medo." Ele queria dormir comigo.

Eu olhei para os remédios, hesitei por um momento, sacudi a cabeça. "Eu quero dormir sozinha..."

Adonis parecia magoado. "Luna... eu tenho medo que você se assuste à noite."

Eu peguei o remédio, coloquei na boca, bebi água. "Desculpa, ainda não me acostumei a dormir com você."

Adonis pausou, percebendo... Antes, ele e a Luna nunca tinham passado a noite no mesmo quarto, sempre... depois que ele terminava, ia embora, dizendo com repulsa para Luna, sua visão me enoja.

"Desculpa..." A voz de Adonis era rouca, ele se levantou e saiu como se estivesse fugindo.

Na verdade, a pessoa que mais não conseguia aceitar o passado era ele, Adonis.

Marcelo assentiu. "Mãe..."

Ele apenas me chamava de mãe, cuidadosamente, como se tivesse algo a dizer.

Eu olhei para Marcelo, podendo ver que ele queria me dizer muitas coisas, mas se ele não falava, eu também não sabia o que perguntar.

No fim, ele se encolheu, aconchegando-se em meus braços para dormir.

Naquele momento, ele parecia desesperado por absorver amor materno.

...

Sem tomar o remédio, eu ainda dormi bem a noite toda, o que mostrava que o remédio não era para me ajudar a dormir.

No dia seguinte, me senti um pouco mais alerta.

A névoa em minha mente também havia se dissipado um pouco.

"Como o espécime mais valioso para a organização genética, Lana morreu no laboratório de Elza. A organização genética deve estar em polvorosa agora, eles perderam Lana, e com isso, um objeto de pesquisa extremamente valioso."

Benito e Jorge voltaram, dessa vez para selar a mansão e procurar no porão informações valiosas.

Eu ouvia os colegas de Benito falando sobre Lana e Fábio, e por algum motivo, aquilo me interessava profundamente.

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