Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 667

Aos poucos, a troca de cartas escritas à mão entre eles cessou.

Revirei a caixa por um bom tempo e não encontrei mais nenhuma correspondência entre os dois.

Tudo no porão parecia aos poucos perder os vestígios da vida de Quésia.

Isso indicava que Quésia, enquanto esperava por Ciro, desapareceu naquela mansão.

O porão guardava tudo o que Quésia havia usado ali, até os cosméticos da época, que foram usados um pouco e depois secaram nas garrafas com o passar do tempo e dos anos.

Examinando cuidadosamente o porão, percebi que a mansão era realmente grande, o que fazia o porão ser assustadoramente amplo.

Eu estava no terceiro nível do porão, um lugar espaçoso e assustador.

Em um canto não muito distante, encontrei outra caixa. Ao abri-la, reconheci as fotos lá dentro, eram de Sara...

Era Sara, mais jovem.

Na juventude, Sara não era muito bonita. Naquela foto em grupo, havia três pessoas: Quésia, Ciro e Sara.

Sara estava um pouco atrás do casal, sorrindo para a câmera.

Era evidente que Sara era bastante jovem naquela época, talvez com dezesseis ou dezessete anos, provavelmente já trabalhando como empregada na mansão.

Comparada a Sara, Quésia, que estava à frente na foto, era deslumbrante.

Em uma época sem filtros de beleza ou emagrecimento, as belas dessas fotos antigas eram verdadeiramente belas.

Na caixa de Sara, havia alguns itens pessoais e um diário.

A maior parte do diário detalhava trivialidades do dia a dia, mas o que realmente valia a pena era a inveja que ela sentia do amor entre a senhorita Quésia e Ciro.

Ela escreveu: "Sr. Ciro realmente mimava a senhorita Quésia, comprava armários cheios de roupas caras sem hesitar. Cosméticos e joias caras que eu só via na televisão, ele dava de presente. E ainda mandava entregar os melhores ingredientes todos os dias, a vida de uma madame é realmente invejável."

"Quem está aí?" perguntei, cauteloso, à sombra no canto.

"Click, click..." A figura não respondeu, apenas emitiu o som de clique.

Com coragem, me aproximei, quase vomitando ao ver uma mulher em trajes sujos, com cabelos emaranhados, agachada no canto, roendo um rato cru.

"Quem é você?" perguntei, tentando fazer contato.

De repente, ela parou e virou-se para mim, fixando seu olhar em mim de forma perturbadora.

Ela me olhou como se estivesse enlouquecida e avançou sobre mim. "Morte, todos vocês devem morrer."

Ela pulou em cima de mim, fazendo minha cabeça bater no chão, uma dor terrível.

À luz fraca, pude ver claramente seu rosto. O tempo não havia deixado muitas marcas nela; ela era, sem dúvida, a antiga dona da mansão, Quésia.

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