Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 645

Antes de sermos colocados no carro, nos aplicaram uma injeção.

Era, provavelmente, algum tipo de sedativo.

Adormeci profundamente, rezando para que Robson conseguisse nos interceptar rapidamente.

Para manter a encenação, não podíamos dar bandeira agora.

...

Não sei por quanto tempo fiquei inconsciente, mas acordei com o balanço do carro.

Todos ao meu redor ainda estavam desacordados, jogados dentro do veículo como se fôssemos mercadorias, como porcos mortos...

O carro foi parado para uma inspeção.

Mas, quando abriram o compartimento, só ouvimos barulhos do lado de fora, sem perceberem nossa presença.

Foi nesse momento que entendi: estávamos escondidos em um compartimento secreto.

Estávamos presos em um espaço de pouco mais de um metro de largura, amontoados como corpos abandonados, jogados ali sem cuidado.

Respirei fundo e comecei a bater com força na lataria do compartimento.

Esperava que alguém do lado de fora nos ouvisse.

Mas os inspetores pareciam não ter percebido.

Não sei se foi intencional.

O carro pareceu rodar por mais algum tempo.

Quando parou novamente, alguém veio abrir a porta do compartimento.

Eu sabia que tinham me ouvido bater na lataria; vieram lidar comigo.

Fingi estar morto no chão, ouvindo os movimentos lá fora.

Alguém entrou, olhou para nós rapidamente com uma seringa na mão.

"Todos dormindo, ninguém acordou? Por que ouvi alguém batendo na parede?", murmurou para si mesmo.

Estava prestes a sair quando rapidamente me levantei e tomei a seringa de sua mão, aplicando-a em seu pescoço.

Em pouco tempo, ele adormeceu.

Ele se aproximou rapidamente e me abraçou forte, sem dizer uma palavra.

"O dono original desse laboratório morreu em um cruzeiro. A organização escolheu pessoas de confiança para assumir o novo laboratório. Sabe quem é o novo dono?", Jorge falou, resignado.

"Quem?" Quem mais poderia ser considerado confiável pela organização a ponto de assumir o controle do laboratório?

"Seraphim." Jorge deu de ombros, parecendo achar a situação absurda.

"Seraphim se esforçou muito para ser reconhecido pela organização, dizendo que queria colaborar conosco," Nuno sussurrou para mim. "Mas não confio muito nele."

"Vocês deixaram Eunice lá?" perguntei, surpresa.

"Não tivemos escolha. Embora o controle do laboratório tenha sido passado para Seraphim, toda a rede e vigilância ainda estão nas mãos da organização. Eunice ficou presa no processo, se não, todos seríamos expostos," suspirou Benito. "Seraphim disse que pode garantir a segurança dela por enquanto."

No fim das contas, Seraphim era apenas um dono nominal do laboratório.

Parece que todos os donos de laboratórios são apenas figuras de fachada, realmente controlados e monitorados por alguém mais acima, como Elza e Vanda.

"Robson quase matou Seraphim... Se não fosse sua ligação a tempo, Seraphim já estaria morto," Benito disse, resignado.

Olhei para Robson, que parecia bastante abalado.

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