Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 635

Na cabine do banheiro, Robson e Benito saíram.

Endrigo tentou fugir, mas Robson o agarrou pelo cabelo e bateu sua cabeça contra a parede. “O desaparecimento de Zulmira tem a ver com o seu irmão, Fabiano Braga?”

Endrigo se assustou, tentou correr, mas não conseguiu se soltar. “Eu não sei, eu não sei de nada.”

“Não vai falar?” Robson puxou o cabelo de Endrigo e o bateu contra a parede novamente.

O olhar de Robson era tão frio, como o de um assassino implacável...

Benito tentou intervir, mas eu o segurei.

Robson arrastou Endrigo até a mesa e o pressionou contra ela, tirando uma seringa do bolso e falando friamente. “Isso é cloreto de potássio, você deveria saber, esse veneno, uma vez na corrente sanguínea, é fatal.”

A agulha de Robson já havia perfurado a pele de Endrigo.

Endrigo ficou pálido de medo.

Ele olhou assustado para Robson, as veias do pescoço saltadas, com medo e raiva. “Quem diabos são vocês? Zulmira não tinha família para cuidar dela, vocês…”

Endrigo não terminou de falar, a agulha já estava em sua veia.

Agora, Endrigo estava verdadeiramente assustado.

Pelas palavras de Endrigo, também percebemos que os ‘sacrifícios’ escolhidos eram pessoas de famílias desestruturadas ou de origem humilde, de vilarejos remotos ou pequenas cidades.

Inclusive entre os homens que desapareceram sob a tutela da ricaça, a maioria era órfã.

E outros eram filhos de pais divorciados, sem ninguém que se importasse.

“Meu irmão, meu irmão mandou eu seduzir uma mulher que não tinha ninguém para cuidar dela, para entregá-la a ele... Eu não sabia o que ele ia fazer, meu irmão é um louco, ele matou muitas mulheres, vocês têm que procurar ele, Zulmira foi levada por ele, disse que ia trancá-la, e depois nunca mais a vi, isso já faz tantos anos...” Endrigo chorava, tremendo todo, urinou nas calças.

Claramente, Fabiano havia feito muitas coisas que incutiam medo nas pessoas.

“Você disse que ele matou muitas mulheres? Ainda faz isso?” Eu me agachei na frente de Endrigo.

“Ele, ele sempre me fazia procurar mulheres para ele, aquelas sem pai nem mãe, ou sem ninguém...” Endrigo chorava, esfregando as mãos. “Quem diabos são vocês, não contem ao meu irmão o que eu disse, façam o que quiserem comigo.”

“Muito bem, vamos dizer ao seu irmão que você encontrou outra mulher para ele...” Eu bati na cabeça de Endrigo. “Órfã, vinda das montanhas.”

Endrigo me olhou chocado. “Você... você sabe que ele é louco? Ele não quer mulheres para... você sabe, ele gosta de... caçar, entende?”

Eu estreitei os olhos, gostava de caçar?

“Você não entende, eles têm um grupo, sempre levam jovens garotas desamparadas... para áreas desabitadas, eu te aconselho a não se arriscar.” Endrigo falava tremendo. “Essas pessoas, todas são psicopatas.”

“Essas pessoas...”

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