Acabei de perceber que, a três metros de distância de Elza, havia sempre um segurança a segui-la.
Felizmente, não nos aproximamos demais.
"Mãe, vamos de táxi, não vamos de carro próprio", Marcelo me lembrou novamente.
Eu dei um joinha para Marcelo e peguei um táxi com os pequenos.
"Moço, segue em frente, fica na frente daquele Maybach", Marcelo tomou a iniciativa.
O motorista riu. "O garotinho até sabe o que é um Maybach."
Marcelo sorriu. "Moço, eu sei muito mais."
Fiquei olhando para Marcelo, estupefata. Esse menino... definitivamente tinha uma personalidade de ator.
Aline estava entretida com um cubo mágico, levantando a cabeça de vez em quando.
Percebi então, Marcelo era do tipo extrovertido, Aline, introvertida.
"Moço, reduza a velocidade no cruzamento, deixe o Maybach nos ultrapassar", Marcelo sussurrou instruções.
Seguir alguém não significa estar muito perto, nem começar logo atrás.
É preciso estar na frente.
Precisamos nos expor primeiro à visão do motorista e depois reduzir a velocidade no cruzamento para seguir atrás.
Especialmente em um táxi.
Isso faz com que seja menos perceptível para as pessoas no outro carro.
"Entendido", o motorista achou divertido seguir as instruções de Marcelo.
"Quem é a pessoa naquele Maybach, garoto?" o motorista perguntou.
"É minha avó, quero fazer uma surpresa para ela, moço, por favor, não deixe eles nos notarem."
Marcelo mentia como se fosse algo inato, tão fácil quanto respirar...
Respirei fundo, olhando para Marcelo, sentindo uma emoção indescritível.
O carro seguiu Elza.
Ela parecia feliz, momentaneamente esquecendo que poderia estar sendo seguida.
O carro parou em um spa de luxo na Serra Fênix.
Paramos não muito longe e me escondi com Marcelo e Aline entre os arbustos.
"Tio, você sabe brincar com o cubo mágico?" Aline perguntou novamente.
O segurança, perdido nos chamados de "tio", abriu um sorriso. "Tudo bem, entra logo, vou cuidar da criança aqui."
Eu acenei, segurando a barriga e entrei.
...
Seguindo os passos de Elza, a encontrei no jardim do spa.
Ela empurrava uma cadeira de rodas, sorrindo como se não houvesse amanhã...
"Sebastião, essa doença logo vai passar."
O homem de meia-idade na cadeira de rodas já tinha os cabelos embranquecidos, sorriu e balançou a cabeça. "Não precisa se esforçar, a vida de uma pessoa... o fim da vida não é o fim de tudo."
Escondida, ao ver Elza empurrar a cadeira de rodas em minha direção, fiquei chocada no lugar.
Aquele homem de cabelos brancos... era idêntico a Adonis.
Apenas mais velho, claramente cortado do mesmo molde.
Se fossem apenas pai e filho, não teria tanta semelhança.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...