Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 587

Finalmente, voltamos à Cidade Labirinto, eu e Robson chegamos em casa...

Mas Marcelo e Aline foram detidos pela polícia.

"A situação de Marcelo e Aline é especial, disseram que precisam fazer um teste psicológico, só quando passarem no teste é que podemos levá-los para casa." Eu estava um pouco preocupado, temendo que os dois pequenos não passassem no teste.

Um teste psicológico normal na sociedade costuma ter algumas perguntas comuns, como por que o coelho gosta de comer cenoura e assuntos desse tipo.

Mas Marcelo e Aline poderiam achar essas perguntas idiotas.

"Eles devem... passar no teste, né?" Robson estava um pouco inseguro, deu uma tossida e foi lavar algumas frutas para mim.

O secretário André não estava mais conosco, a casa parecia um pouco vazia.

Estrela continuava latindo loucamente no quintal, enquanto eu tentava acalmar Estrela, Robson apareceu com as frutas.

"Por que você está inseguro?" Eu olhava desconfiado para Robson.

Ele mancava um pouco, mas isso de fato não afetava sua beleza e charme. "Eu consegui arrancar do Jorge quem seria o psicólogo do teste e passei todas as informações detalhadas para os pequenos, provavelmente eles não vão falhar no teste."

Como esperado, não demorou muito para Jorge e Benito aparecerem com cara feia, trazendo Marcelo e Aline conosco.

Assim que a porta do carro se abriu, Marcelo e Aline saíram correndo em nossa direção, felizes da vida.

Estrela, com a língua para fora, olhava para Marcelo e Aline e, de forma adorável, lambia os dois pequenos.

"Vocês dois são espertos demais." Jorge falou com sarcasmo.

"O que houve? Eles não passaram no teste?" Eu estava um pouco preocupado.

"Eles acabaram testando o psicólogo." Um sorriso irônico surgiu no rosto de Jorge.

"O psicólogo perguntou a Marcelo por que os coelhos gostam de comer cenoura, e ele disse que coelhos não gostam de comer cenoura, são herbívoros, têm um sistema digestivo longo para digerir fibras grossas, e as cenouras não têm fibras suficientes, comer demais pode causar diarreia e até a morte." Jorge falava com sarcasmo a resposta de Marcelo Macedo.

Mas enquanto ria, sentia um aperto no coração, pois sabia que a inocência de Marcelo e Aline era algo que eles acabavam de aprender.

"Vocês todos descansem bem, Heraldo também voltou, está sendo tratado no hospital particular, continuaremos acompanhando o caso." Benito disse.

Eu acenei com a cabeça.

Quando Jorge e Benito se foram, eu me agachei diante de Marcelo e Aline. "Quanto às perguntas do médico, qual seria a resposta de vocês? Se o gatinho caísse na água e vocês não soubessem nadar, vocês tentariam salvar?"

Marcelo e Aline se olharam. "Não."

A seleção natural favorece os mais aptos, eles não arriscariam suas vidas para salvar um gato.

Não havia problema com essa resposta, mas o que me assustava era o fato de eles nascerem indiferentes, desprezando a vida. "E se vocês soubessem nadar, salvariam o gatinho?"

Marcelo e Aline concordaram com a cabeça. "Sabem nadar e salvar. Papai disse que a responsabilidade e o dever de proteger os mais fracos nasce com os fortes, mas apenas dentro dos limites do que são capazes. Se não conseguirem, não devem fazer sacrifícios inúteis, pois isso deixaria papai e mamãe preocupados."

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