Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 584

Os moleques, apesar de pequenos, tinham um temperamento nada fácil.

"O assassino do caso de múltiplos homicídios interestaduais foi pego por nós, dessa vez vamos conseguir uma boa recompensa." Jorge desabou sentado no convés do barco, observando o céu azul.

"Tomara que... tudo possa voltar à calma." Benito falou baixinho.

"Calma? Uma tempestade se aproxima, a briga entre o Lutador e a organização genética está fervendo, enquanto eles não pararem, essa calmaria... nunca virá." Jorge suspirou.

Todos sabiam que ainda havia muitos mistérios para desvendar, muitas coisas para fazer.

Eles nunca poderiam se manter à parte.

Já estavam envolvidos e só lhes restava seguir em frente.

Destruir a organização genética, desmantelar o Lutador, para que nenhuma pessoa inocente fosse mais ferida.

"A pessoa mascarada do Lutador, é a verdadeira assassina da Luna, eu vi a marca de nascença no braço dela, era uma mulher." Eu disse, com a voz firme.

"Pelo menos, agora temos uma direção mais clara, o Lutador, liderado pela mulher mascarada, mata por prazer, loucos e extremistas. Até agora, sabemos que a direção da organização genética Cidade Labirinto, onde a mãe de Adonis coordena os laboratórios... Eles são contra a ética humana, realizando experimentos ilegais no mar, clonagem e edição genética secreta, entre outros atos desumanos..." Benito respirou fundo.

Todos loucos.

Metade deste mundo está sob o controle desses loucos.

Seja por lucro ou por puro desejo pessoal, esses indivíduos já perderam a razão.

"Mamãe!"

"Papai..."

Marcelo Macedo e Aline correram até nós e Robson, atirando-se em nossos braços.

Eu e Robson, ambos mancos, quase não conseguimos nos manter de pé.

Segurando as crianças, trocamos olhares.

A felicidade de uma família comum é assim, não é?

De qualquer forma, eu lutaria com todas as minhas forças para tentar.

"Mamãe, nós também vamos nos esforçar." Marcelo segurou a mão de Aline e falou novamente baixinho. "Mamãe... a Odete está chorando."

Eu fiquei surpresa por um momento, olhando para Odete se escondendo em um canto.

Ela estava chorando.

Me apoiei em minha muleta e caminhei até Odete. "Por que está chorando? Quem te trouxe para o barco?"

Desde que aquelas crianças foram resgatadas, só sobrando a Odete, deveríamos ter imaginado que a identidade dela não seria simples.

Uma garota adolescente, tendo passado por tanto, ainda sendo forte, só chorando um pouco... não era possível.

"Se eu contar, vocês vão acreditar em mim?" Odete falou entre soluços.

Eu assenti. "Conte-me."

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