"Pai!"
A costa de Robson foi perfurada por um objeto pontiagudo na parede, enquanto toda a cabine do navio inclinava-se a noventa graus, sacudindo violentamente.
Eu protegia Aline com todas as minhas forças, enquanto nos chocávamos contra a inclinação da cabine, escurecendo minha visão.
"Robson..."
O cheiro salgado do mar misturava-se com o odor de sangue, atingindo nossos narizes.
"Mãe, pai..." Aline também estava ferida na testa, tentando ver minha condição com um soluço na voz.
Tanto eu quanto Robson estávamos feridos, mas Robson era o mais grave, com um ferimento nas costas, onde o sangue manchava sua roupa.
"Estou bem, não tenha medo..." Robson nos envolveu em seus braços, tentando nos acalmar com sua voz suave.
Eu os abraçava com medo, enquanto a escuridão e o terror se espalhavam ao nosso redor.
Com a cabine inclinada e os circuitos elétricos todos cortados, o mar parecia uma fera gigante capaz de engolir tudo.
Todos aguardavam pelo resgate.
"Robson! Luna!"
"Lana?"
Na escuridão, ouvimos as vozes de Benito, Nuno e também de Adonis.
Adonis, por incrível que pareça, não havia embarcado antes no navio de resgate da organização genética...
"Ah!" Mexi-me, descobrindo que minha perna estava presa sob uma cama que havia deslizado, a dor era quase insuportável.
Então, essa era a sensação de uma dor intensa...
"Luna." Robson, em pânico, tentava mover a cama, mas sob a força da gravidade, ele era apenas um homem...
As ondas cresciam, e a água invadia cada vez mais violentamente.
A insignificância da humanidade frente à natureza tornava-se evidente neste momento.
A água estava gelada, aumentando meu medo...
Eu sempre fui insensível às emoções, até mesmo ao medo.
Mas agora, eu estava com medo, com muito medo de morrer.
Comecei a reverenciar a vida porque compreendi o que é o amor.
Todo respeito nasce do amor, e como alguém pode sentir reverência sem entender o amor?
"Luna, não tenha medo, não tenha medo." Robson levantou sua mão para tocar meu rosto, que estava pálido de frio.
"Lana..."
Caso contrário... todos nós morreríamos ali.
"Por favor, vá..." Eu chorava, implorando.
"Luna..." Robson me beijou na testa, como se tivesse tomado uma decisão.
Ele levantou as crianças, passando-as para Nuno, que as entregou a Adonis.
Marcelo e Aline choravam, embora fossem experimentos, eram apenas crianças...
"Pai, mãe..."
Ouvindo seus gritos, meu coração doía como se estivesse sendo apertado.
Eram nossos filhos...
Eu os amava.
Eu daria minha vida para vê-los crescer.
"Nuno, Benito, Jorge, obrigado por tudo... Vamos tentar mais uma vez." Depois que as crianças foram levadas por Adonis, Robson falou baixinho.
"A água está entrando, a pressão aumenta, se tentarmos novamente, e se..." Benito estava preocupado com a dor que eu sentiria.
"Espera aí, vamos esperar até a água do mar inundar o quarto e ver se, com a ajuda da flutuabilidade, dá certo," disse Jorge.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...