Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 408

Eu realmente não queria desmascarar Morgana, mas ela tentou me sabotar não uma, mas duas vezes...

"Sem seus truques, quero ver como você vai sair daqui." - Puxei o cabelo de Morgana e, em voz baixa e ameaçadora, disse: "Você nos atraiu até aqui de propósito, querendo me matar? Pode tentar, mas se pensar em fazer qualquer coisa contra o Robson, eu mato você..."

Um lampejo de medo e choque apareceu nos olhos de Morgana. Sua voz tremeu quando ela falou. "Você..."

Mas então ela negou suas intenções. "Impossível, você não pode ser a Luna, a Luna está morta..."

"Eu não chamei você aqui, foi a Íris..." - Morgana tentou explicar, mas foi interrompida.

"Luna!"

Robson apareceu atrás de mim.

Soltei-me de Morgana, levantei-me e me virei, sorrindo para ele.

Robson, em pânico, veio até mim e me abraçou com força. "Fico feliz que você esteja bem, fico feliz...".

"O que aconteceu lá?" - perguntei.

"Havia uma armadilha no chão, alguém caiu e quebrou a perna" - disse Robson calmamente.

Assenti com a cabeça. "Robson, você não acha esse parque de diversões familiar?".

Robson respirou fundo. "Sim... é uma réplica do parque do orfanato daquela época."

"Qual é o objetivo do assassino?" - perguntei.

"Punir..." - Robson olhou para Morgana com uma expressão sombria. "Naquela época, no orfanato, um menino chamado Hélder sofria bullying... Eles o empurraram de uma montanha-russa em movimento, suas pernas ficaram presas nos trilhos e se quebraram."

Aquele garoto perdeu suas pernas e foi enviado para uma escola para pessoas com deficiência, desaparecendo depois disso.

Morgana desviou o olhar instintivamente. "Os que intimidaram Hélder foram Geraldo e outros."

"Ding dong, a montanha-russa chegou, todos apertem os cintos, preparar para partir, 3, 2..."

Aquele som sinistro soou novamente.

Robson, instintivamente, me abraçou e pisou na base do carrossel.

Quando a contagem regressiva terminou, os ladrilhos do piso começaram a se mover.

A voz sinistra gritava histericamente.

Ao ouvir os batimentos cardíacos de Robson, senti uma dor inexplicável em meu peito.

Aqueles demônios haviam se reunido, e pessoas como Robson e Júlio, que não se encaixavam com eles, deviam estar vivendo um pesadelo.

Robson baixou a cabeça, nossos olhares se encontraram e ele falou baixinho. "Luna... eles não são inocentes".

"Vamos jogar um jogo de esconde-esconde, conte trinta segundos, todos se escondem, e quem for encontrado... morrerá!" - A voz sinistra ecoou, iniciando a contagem regressiva.

Essa pessoa queria que todos nós nos escondêssemos.

Robson segurou meu pulso, me levando a nos escondermos no vão abaixo do carrossel.

"10, 9, 8... 3, 2, 1. Estou saindo..."

Não muito distante, uma parede de pedras se abriu, e de lá surgiram dez pessoas, usando máscaras sinistras e segurando motosserras. Seus braços musculosos denunciavam que eram assassinos contratados.

"Estão bem escondidos? Espero não encontrar vocês..."

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