"Eles são muito burros," - eu disse franzindo a testa, agachada no chão, examinando o solo atentamente.
Se era um labirinto que podia se mover, haveria fissuras entre as paredes e o chão que poderiam ser vistas a olho nu.
Levando em conta a situação do décimo sétimo andar, alguns mecanismos deveriam ter sido configurados antecipadamente pelo assassino, como a liberação programada de gás venenoso, o acionamento automático das luzes e o movimento das paredes para formar o labirinto.
Robson havia removido alguns obstáculos para nós, mas, infelizmente, o assassino estava entre nós.
Ele certamente não nos deixaria passar tão facilmente; ele ainda tinha cartas na manga.
Então... o assassino intencionalmente desenhou setas vermelhas-sangue enquanto ninguém estava olhando, guiando todos para uma área perigosa.
"Ah!" - Um grito agudo veio do outro lado da parede, seguido de sons de mastigação.
Eles haviam encontrado perigo.
"Cobras! Tem cobras!"
"Ah!"
Mafalda batia na parede em pânico: "Benito! Benito, como vocês estão?"
Não houve resposta.
Era claro que eles estavam ocupados demais para se defender.
"Luna, você sabe como abrir essa parede?" - Mafalda olhou para mim com ansiedade.
"Por que iríamos abri-la?" - Eu olhei para ela, confusa: "Se a abrirmos, também morreremos."
Estávamos seguros porque eles estavam lá dentro: "Aproveitem agora, eu posso tirar vocês daqui."
Levantei-me, caminhei até uma seção da parede onde havia uma fissura e bati. De fato, a parede podia se mover: "Venha comigo."
Mafalda olhou para mim com incredulidade, como se não pudesse acreditar que essas palavras estivessem vindo de mim: "Luna... o que há de errado com você? O Benito e o Nuno estão lá... nós..."
"Você e eu poderíamos salvá-los? Se é impossível fazer isso, por que perder tempo e ir para a morte certa?" - Eu não entendia o que Mafalda estava pensando.
Não poderíamos salvá-los, entrar seria suicídio. É melhor sairmos agora, havia algo de errado nisso?
Mafalda permaneceu imóvel, sem ousar se mexer.
Peguei meu canivete e o enfiei com força na fenda de um azulejo no chão. Quando o tirei, um grito sinistro veio do chão, e o canivete ficou manchado de sangue.
Hunf...
Aquele louco havia criado algo sob o piso.
Se eu escolhesse a saída errada, as criaturas sob o solo emergiriam em massa, e Mafalda e eu poderíamos ser devorados até não sobrar nenhum osso.
"Luna... o que tem aí embaixo?" - Mafalda perguntou com a voz trêmula.
Obviamente, ela também sentiu que havia algo embaixo do chão.
"Ratos..." - Eu disse com indiferença: "Se eu escolher a armadilha errada e não a saída certa, nós... morreremos."
Embaixo, havia ratos que podiam devorar pessoas.
Mafalda engoliu, o suor de sua testa já molhando seus cabelos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...