Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 392

Mauro estava prestes a bater em Tainá quando Nuno o expulsou com um chute: "Um homem grande batendo numa mulher, que tipo de habilidade é essa?”

Mauro caiu no chão, com tanta dor que mal conseguia se erguer.

Ele xingava, apontando para Íris: "Beleza, agora você tem quem te defenda, mas espera só a gente sair daqui que eu vou te acabar.”

Íris chorava assustada, sem ousar olhar para Mauro.

Tainá a abraçou, confortando-a, sussurrando algo que eu não conseguia entender.

"Crack!"

De repente, as luzes de todo o andar se apagaram.

O silêncio tomou conta do local.

Todos estavam prendendo a respiração, tentando discernir o que aquele louco faria a seguir.

A quietude era profunda, tudo o que se podia ouvir era a respiração de todos e o som da água pingando, mas nenhum outro ruído.

"Eles não vão soltar algum gás tóxico, vão? Este andar não tem janelas para ventilação." - Alguém disse, com a voz trêmula de medo: "Vamos morrer aqui?"

O local começou a tremer.

"O que faremos? O que faremos?"

No escuro, um par de mãos segurou meu pulso, como se quisesse me tranquilizar, dizer para eu não ter medo.

Minha respiração ficou mais rígida, eu podia sentir... era a presença de Adonis.

Ele me protegeu atrás dele, afastando-se lentamente até me colocar em um canto da parede.

Na escuridão, onde não se consegue ver nem a própria mão, a maldade humana também pode crescer sem limites.

A escuridão durou alguns minutos, até que uma luz fraca começou a se espalhar de algum lugar não muito distante.

As luzes se acenderam...

Todos olharam para as lâmpadas com surpresa: "O que aconteceu?"

"Será que aquele louco cortou a energia?"

"Foi isso?"

Alguém não conseguia acreditar que o louco tinha feito aquilo.

"Ah!" - De repente, alguém gritou.

"A esposa dele é a assassina? Aquele maluco disse que o assassino estava entre nós.”

"Com certeza foi a esposa, ele tinha acabado de bater nela.”

O grupo começou a se exaltar, vozes confusas ecoavam pelo corredor, começando a suspeitar uns dos outros.

As atenções se voltaram para Íris.

Íris chorava, balançando a cabeça em negação: "Não fui eu...”

Mas ela parecia muito calma ao ver o corpo de Mauro.

Eu respirei fundo, protegendo Íris: "Como ela, uma mulher, poderia matar alguém e pendurar o corpo ali em tão pouco tempo? Ela não seria capaz de fazer isso.”

"Então foram todos vocês juntos..." - Geraldo estreitou os olhos, começando a incitar todos a uma luta interna: "Eles são estranhos, certamente há algo errado, é bem possível que tenham planejado tudo isso para nos matar."

Geraldo, que havia me prejudicado antes, certamente suspeitava que éramos responsáveis por sua captura como forma de vingança, por isso começou a instigar o grupo, querendo eliminar primeiro os diferentes: "Se eles não morrerem, nós morreremos!"

"Isso mesmo, vamos acabar com eles, com certeza eles têm algo errado!"

E assim é a maldade humana, discutindo sobre matar como se estivessem decidindo o que comer naquela noite.

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