Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 289

Naquele instante, Marcos correu para realizar uma ligação e logo voltou: "Fábio foi interrogado e depois enviado para o asilo. Na verdade, ele não havia saído de lá, tem um álibi sólido"

Jorge franzia o cenho: "Ah, esse sujeito não se sujaria assassinando alguém diretamente, ele só precisaria dar uma indireta"

Lancei um olhar cético para Jorge: "Você está falando de mitos agora? Por que não afirma de uma vez que o Fábio é algum tipo de divindade, ao invés de sugerir que ele opera por gestos…"

Jorge me olhou com desdém: "O que você entende? Já se deparou com casos de homicídios que parecem acidentes?"

Neguei com a cabeça, expressando seriedade.

"Existem inúmeras formas de tirar a vida de alguém sem um toque sequer e ainda assim estar dentro da lei" - explicou Jorge, com um ar de indiferença.

Mostrei-me incrédula.

Jorge estava ficando impaciente: "Parece que você definitivamente não é Luna"

Revirei os olhos: "Me chamo Lana, e por que essa convicção de que Robson é o culpado? Você não mencionou que o caso dos homicídios em série estava quase sendo encerrado?"

"As coisas nem sempre são tão simples quanto aparentam. Para alguém com uma mente ordinária como a sua, é natural não compreender" - Jorge foi direto. Ele ordenou que me levassem à sala de interrogatório, enquanto se preparava para visitar a cena do crime: "Veja só, o assassino tinha um esquema para matar; se a Morgana não fosse a vítima, os seguintes deveriam estar a salvo. Mas por quê, logo após o Fábio ser internado no asilo, o assassino retomou os crimes?"

Franzi a testa, confusa com o raciocínio de Jorge.

"O assassino está desafiando a polícia. Ele direcionou seus crimes ao Fábio desde o início. Pode dizer que essa sequência de homicídios não está relacionada ao Fábio?" - Jorge falou, com um brilho de certeza em seus olhos, como se tivesse convicção de que Robson era o mentor por trás de tudo.

"Ele está pressionando a polícia. Se a polícia o confinou no asilo, ele iria criar complicações para eles. Já que ele ajudou o Benito a resolver casos e a localizar a Morgana, ele é um recurso externo. Sempre que a polícia estiver em apuros e incapaz de prever o próximo alvo, terão de recorrer a ele" - Jorge disse, cerrando os dentes.

A intensidade da raiva de Jorge me fez recuar até encostar na porta do carro.

Jorge soltou uma risada sarcástica: "Se o Fábio quer competir comigo, vamos ver quem é o melhor, se consigo prever a próxima vítima e sua localização antes que algo aconteça"

Respirei fundo, observando Jorge à minha frente, obcecado em superar Robson.

Mas lançar na água poderia eliminar a maioria das evidências, enquanto jogar na viela…

Os cachorros de rua.

Arrepiei-me e apertei as mãos, nervosa.

Será... que esses cães de rua tinham devorado o corpo?

Jorge me deu um olhar: "Não"

Não insisti e segui a policial para a sala de interrogatório.

Eu estava em legítima defesa, havia vídeo e testemunhas no local.

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