Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 266

Meus olhos transbordavam de lágrimas e, com um tremor nervoso na voz, comecei a falar: "Não gosta mais? Mudou de ideia?"

Adonis abriu a boca, como se fosse dizer algo, mas acabou engolindo as palavras: "Me passa isso aí."

Com o coração cheio de esperança, entreguei a ele o suco de manga.

Ele olhou com frieza, resmungou algo e foi embora.

A empregada falou em tom baixo: "Senhorita, o senhor Adonis é alérgico a manga."

Surpresa, contestei: "Impossível, ele sempre adorou suco de manga..."

A empregada hesitou antes de continuar: "Senhorita, o senhor Adonis disse... disse para a senhora ir sozinha para a escola, falou que a senhora não faz parte da família Tavares, para não esperar tratamento especial. O motorista... foi buscar a Senhora Novais."

Fiquei parada, devastada pela decepção, com os olhos vermelhos de chorar.

Ele dizia me amar, então por que os sentimentos de juventude se alteram quando surge o que chamam de amor verdadeiro?

Peguei minha mochila e saí sozinha de casa.

"Você contou a ela?" - Não muito longe dali, escutei a conversa entre Adonis e a empregada.

"Senhor Adonis, isso vai partir o coração da Senhorita Luna" - a empregada suspirou.

Adonis questionou, ansioso: "Você disse que mandei buscar a Morgana, ela ficou chateada?"

"A senhorita pareceu bastante abalada."

Adonis resmungou: "Teatro, quero ver até onde ela leva isso. Desde pequena, ela sempre foi mais venenosa que uma cobra, agora se faz de coitadinha."

Logo após, veio o susto da empregada: "Senhor Adonis! O que são essas manchas vermelhas no seu rosto? Você comeu manga? Meu Deus... tome o antialérgico agora mesmo."

...

Da mansão Tavares até o colégio, caminhei por longos quarenta minutos.

"Ei, princesa, está sozinha hoje? Tem uns trocados aí? A galera aqui está sem grana para a lan house."

Perto da escola, sempre tinha uns tipos sombrios que incomodavam os estudantes.

Com medo, recuei.

Ele escondeu as mãos atrás do corpo, com a voz rouca e desagradável, não disse mais nada e saiu correndo.

Observei sua silhueta desaparecer, peguei minha bolsa e corri.

Naquele momento, eu não me lembrava que ele era o Robson...

Eu o tinha esquecido completamente.

Só me recordo que, ao sair da escola, ele estava de luvas me esperando na porta.

Estava bem coberto, e seus olhos tremiam ao me observar. Ele tinha recuperado os itens que me foram roubados e os devolveu para mim.

Eu o olhava com medo, sem coragem de pegar.

Ele não falou, apenas me entregou as coisas e correu.

Eu nem sabia quem ele era, pensei que fosse apenas um estranho insignificante em minha vida.

Eu até... ignorei o resquício de sangue no canto de sua boca.

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