Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 168

Era irônico, mesmo.

"Se não tem mais nada, vou desligar, não quero sujar meus ouvidos com tanta bobagem." - Eu não queria ouvir, queria apenas desligar o telefone.

"Você realmente acha que não tenho provas que mostrem sua conexão com o assassino? Lana, pode esperar, mesmo que eu morra, vou te arrastar para o inferno comigo." - Morgana rangeu os dentes, falando de novo. "Não fique se achando, eu já salvei Adonis, e só por gratidão, ele vai me sustentar."

"Ele não vai me abandonar, você é só uma novidade passageira para o Adonis." - Morgana continuava se enganando.

Eu soltei um "Ah, que bom". "Então você é demais, boa sorte."

E com isso, desliguei o telefone.

Eu faria a vida da Morgana um inferno, todos os dias ela viveria em constante medo e dúvida.

Sem pressa.

A vingança tinha que ser saboreada lentamente...

Ela teria que sofrer cem vezes mais do que eu sofri para que fosse justo!

...

"O senhor é tão bom para a senhora... Ele não comeu nada o dia todo, só esperando a senhora. Sem a senhora, ele não toca na comida."

Descendo as escadas, ouvi algumas babás conversando.

Estavam falando que o Robson não tinha comido nada.

Desde o café da manhã, quando eu o fiz dormir, ele estava me esperando.

Não voltei ao meio-dia, e ele continuou esperando.

Suspirei e saí da casa dos Macedo.

Por que será que o Robson estava tão determinado a me esperar?

Qual era, afinal, a nossa relação?

"Chefe, me desculpe o incômodo, mas estou com algumas dúvidas sobre o projeto, relacionadas ao trabalho." - Depois de sair, liguei para o Geraldo.

Queria começar investigando o orfanato, entender o que tinha acontecido lá naquela época.

"Tudo bem, chefe, então nos encontramos no Café da Esquina."

Saí da casa dos Macedo e fui até a rua pegar um táxi.

No táxi, olhei instintivamente pelo espelho retrovisor e percebi um carro preto me seguindo.

Provavelmente não eram enviadas pela Família Macedo para me proteger.

Desde a última vez que dei uma surra em um dos meus protetores, o André sempre me avisaria se alguém estivesse me seguindo.

Se tivesse alguém agora, com certeza o André teria me dito.

Mas aquelas pessoas...

Definitivamente não eram do André.

Entrei no shopping e só depois de ter certeza de que ninguém me seguia, saí pela porta dos fundos e fui para o café.

Chegando lá, o Geraldo já estava me esperando.

Ele acenou discretamente e falou baixo. "Lana, o que está acontecendo? O chefe me pediu para ficar de olho em você, disse que você está mostrando sinais de traição."

O Geraldo parecia ansioso.

Senti um aperto no peito, o que significariam essas palavras?

Traição?

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