Eu olhei para os lados e vi que havia muita gente ao redor, muitos gravando vídeos também.
Acabou...
"Robson, você exagerou dessa vez," - falei irritada, segurando Fábio pelo braço: "Aqui é um lugar público, ele só estava reservando lugar, precisava ser tão violento?"
De repente, lembrei do dia em que renasci no corpo de Luna. Ele, por não encontrar a pulseira, já queria me estrangular.
Esse homem... ele realmente tem problemas mentais e é muito fácil perder o controle e machucar alguém.
"Pede desculpa para o senhor!" - Eu estava com medo de que Fábio arranjasse problemas e acabasse sendo internado à força num hospital psiquiátrico, então o fiz se desculpar primeiro.
Fábio, com uma expressão de tristeza, abaixou a cabeça e pegou o celular do sujeito sem dizer uma palavra.
"Você pegou o celular dele, devolve logo!" - Eu não fazia ideia do que se passava na cabeça dele.
Conviver com alguém com problemas mentais... realmente deve levar uma pessoa normal à loucura.
"Homem, na próxima parada, eu vou te levar ao hospital," - eu disse tentando acalmar o homem.
Mas o sujeito, sentindo dor, abraçava o pulso e nem ousava pedir o celular de volta.
Eu suspirei, percebendo que ir à delegacia era inevitável.
"Irmã, não briga com ele, ele fez o certo. Aquele homem começou a nos assediar com palavras, e o irmão agiu em defesa da justiça," - a garota falou séria, defendendo Fábio.
"Ele..." - eu queria dizer que ele tinha problemas mentais, mas não queria ferir seu orgulho na frente de todos, então mudei minha fala: "Mas também não é certo exagerar na força."
Robson se manteve em silêncio, sem se explicar.
Quando o ônibus parou, a polícia entrou.
"Não... eu não quero chamar a polícia, só me dá o celular e me deixa ir..." - o homem, suando de dor, de repente disse que não chamaria a polícia, só queria o celular para fugir.
Eu olhava desconfiada para o homem e depois para Fábio, que seguia ao meu lado com uma expressão de injustiçado.
Fábio não devolveu o celular para o homem, mas o entregou para a polícia: "Ele estava filmando escondido."
"Admito que filmei sem autorização, foi errado da minha parte, mas ele me bateu, vou processá-lo, estou com o pulso quebrado" - disse o homem na delegacia, tentando se impor, pois o crime de filmagem escondida já havia sido comprovado e ele não poderia ficar impune, então decidiu que não deixaria Fábio em paz.
"Meu marido agiu em defesa da justiça, impedindo esse comportamento, além disso, ele o provocou primeiro, foi errado desde o início" - coloquei-me na frente de Fábio para defendê-lo.
Os olhos de Fábio, que até então estavam cheios de tristeza, se iluminaram quando ele olhou para mim.
Ele parecia muito feliz por eu estar defendendo-o.
"Eu sou o assistente do Fábio." - André chegou, trazendo o melhor advogado da Cidade Labirinto, para tirar alguém da encrenca novamente.
Eu respirei aliviada, com eles ali, Fábio com certeza não teria problemas.
Mas o assistente apenas tirou um documento e o entregou para a polícia.
O homem que até agora estava fazendo barulho se calou de repente, e seus olhos se encheram de medo.
Era o comprovante de deficiência mental de Fábio...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...