Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 102

Recentemente, fiquei em casa, não saía por aí sem rumo, está entendendo? cochichei para Robson.

Evandro e sua turma eram capazes de tudo para alcançar seus objetivos. A Família Macedo tinha passado por uma grande transformação, e bastava eliminar Fábio, a mim e o bebê que carregava para que Evandro tomasse posse de tudo o que pertencia ao Grupo Macedo e à Família Macedo.

Caminhávamos pela calçada, enquanto a estrada fervilhava com o tráfego constante de carros.

Ele me carregava nas costas, avançando passo a passo.

Eu já estava cansada... e acabei adormecendo em suas costas.

Sonhei, e diferentes imagens passavam pela minha mente.

Um menininho mestiço, parecido com um príncipe de conto de fadas.

Ele carregava uma menina de vestido vermelho nas costas e corria desesperadamente.

"Luna, vai ficar tudo bem, estamos quase em casa."

Ele dizia isso enquanto corria, tentando me consolar: "Luna, acorda, não durma."

"Luna, acorda, come alguma coisa..."

Despertei repentinamente, respirando ofegante e olhando ao redor, sem saber quando havia chegado em casa.

Robson me acalmou e insistiu para que eu comesse algo.

Olhei para Robson, massageando a testa: "Não quero comer."

"Come um pouco." - Robson segurava a tigela, tentando me convencer a comer um pouco.

"Eu já disse que não quero comer! Não tenho apetite!" - exclamei irritada, empurrando a mão de Robson, e a tigela de sopa se espalhou pelo chão.

Ele permaneceu sentado, em silêncio.

Irritada, levantei-me e caminhei com dor de cabeça de volta para o quarto.

Naquele momento, senti como se fosse uma 'boneca' mantida por um louco, e esse pensamento me aterrorizava.

Estava exausta e voltei a dormir assim que deitei na cama.

Os sintomas do início da gravidez estavam se tornando mais evidentes: sono excessivo, instabilidade emocional...

Adormeci profundamente e voltei a sonhar.

"Ele não a ama? Então vou transformá-la na mulher que ele ama e devolvê-la a ele..."

"Você vai ser como a boneca favorita dele, vou deixá-la linda."

"Se ele a ama tanto, por que mentiu para ele? Por que o enganou? Você merece morrer..."

"Robson... Robson, me salve."

"Luna, estou aqui."

Em meio ao pânico, senti alguém me abraçando com força, e meu corpo em luta finalmente começou a relaxar.

...

Quando acordei no dia seguinte, já era tarde.

Abri os olhos, exausta, e me vi sozinha em meu quarto.

"Alô?" - O celular tocou, e eu me esforcei para atender: "Reunião de colegas de classe?"

"Eu não vou..." - Recusei instintivamente.

"Mas a professora sempre foi tão boa com você, ela acabou de fazer uma cirurgia e disse que gostaria de nos ver... Ela está com câncer avançado e vários colegas mais velhos de outras turmas estão vindo." - Do outro lado da linha, a voz do meu colega estava rouca.

Franzi a testa, pensando que deveria ir para ver se havia alguma pista relacionada às vítimas.

"Está bem, estarei lá no horário combinado." - concordei.

"Ouvi dizer que você se casou. Hoje todo mundo vai trazer a família, traga o seu também, a professora gostaria de conhecer seu parceiro."

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