Minha Esposa Muda romance Capítulo 753

"Além disso, você também não gosta de crianças, não é? No ano passado, você concordou." - Gabriela disse.

Thales de repente soltou uma risada.

"Vocês realmente são capaz."

Ele disse isso com um tom ambíguo e, sem piedade, desligou o telefone, levantou-se e saiu.

Gabriela olhou para sua silhueta com uma súbita ansiedade: "Thales..."

Thales não olhou para trás ao sair da prisão.

Gabriela permaneceu olhando para ele até que sua figura desapareceu de vista, ela então deixou seus braços caírem sem força.

O carro estava estacionado sob a sombra de uma árvore ao lado da calçada, onde Flavia corria para frente e para trás com a criança, que ria alto no carrinho de bebê.

Lucas fumava ao lado, pensando sem entender qual era a diversão de correr assim.

Thales não se apressou em se juntar a eles, acendeu um cigarro e começou a fumar calmamente.

Depois de alguns minutos, Flavia estava tão cansada que teve que parar para descansar.

Ela respirava ofegante, exausta ao ponto de se sentar no chão, com o coração batendo rápido e até sentindo uma leve tontura.

Breno, ao parar, começou a tagarelar no carrinho, como se chamasse por Flavia para continuar brincando com ele.

Flavia, sem forças para continuar, tirou um chocalho do bolso e começou a sacudi-lo diante do bebê.

Vendo Thales se aproximar, Lucas prontamente veio ao seu encontro e perguntou: "Presidente Duarte, conseguiu descobrir algo?"

Thales não respondeu, apenas pegou seu celular e se afastou para fazer uma ligação.

Logo a ligação foi atendida, e ele perguntou: "Encontraram?"

"Não, essa pessoa parece que já não está mais aqui."

"Continuem procurando, quero essa pessoa encontrada."

"Sim."

Após desligar, Lucas se aproximou novamente e perguntou: "Presidente Duarte, ainda não encontraram a pessoa queimada?"

"Não é tão fácil assim encontrá-lo, se ele quer se esconder, mesmo que esteja naquela mansão abandonada, não é garantido que o encontraremos."

Exceto pela falta de um rosto, era idêntico a ele.

E ele, assim como no sonho, estendeu sua mão longa e bonita: "Levante-se, hora de voltar."

Flavia olhou fixamente para sua mão por um momento, antes de lentamente levantar a sua e colocá-la na palma dele.

Thales a ajudou a se levantar e a levou para o carro.

O carrinho de bebê foi dobrado e colocado no porta-malas, e Lucas entregou a criança para Flavia.

Flavia, segurando a criança, apertou sua mãozinha, um sorriso gentil surgindo em seus lábios.

Thales a observava de lado, com uma expressão indecifrável.

Lucas deu a partida no carro e saiu, mas não voltou para a empresa, e sim para a Casa de Duarte.

Após descer do carro, Thales levou Flavia para a sala de estar e pediu que ela entregasse a criança para a babá.

Flavia relutou, abraçando a criança e se escondendo atrás de Thales, com uma expressão de quem não queria entregar.

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