Minha Esposa Muda romance Capítulo 746

Porque a criança era muito pequena, ela temia que qualquer movimento seu pudesse fazê-la desaparecer.

Dona Duarte observava com desdém, vendo o jeito desajeitado de Flavia, a repulsa transparecendo em seu rosto, mas por causa de Thales, ela se conteve.

Além disso, quando a criança chegou aos braços de Flavia, o choro começou a diminuir, o que fez Dona Duarte, que estava prestes a intervir, fechar a boca novamente.

Ela mandou a babá levar Flavia para fora, levando a criança junto, claramente tinha algo a dizer a Thales.

Flavia, puxada pela babá, caminhava com passos mecânicos, seguindo-a para fora da sala de estar, movendo-se com extremo cuidado, temendo que a criança caísse de seus braços.

Após a saída delas, Dona Duarte finalmente falou: "Thales, você investigou sobre o que conversamos anteriormente?"

Thales se jogou casualmente no sofá, cruzando as pernas, falou indiferentemente: "Não."

"Por que você não dá uma olhada? Aquele velho desapareceu sem deixar rastros por quinze dias."

"O que seu desaparecimento tem a ver comigo?" - Thales retrucou.

Dona Duarte falou, visivelmente irritada: "Aquele é seu pai. Além disso, e se ele fugiu com o dinheiro e outra mulher?"

Thales acendeu um cigarro, com um sorriso irônico, disse: "Quanto dinheiro ele poderia ter?"

"Quem sabe? Com certeza não é pouco."

Thales, com o cigarro entre os dedos, olhava fixamente para um ponto, pensativo.

Dona Duarte insistiu: "Vai dizer alguma coisa!"

Thales voltou a si, observando-a calmamente, captando a inquietação no rosto de Dona Duarte. O canto de sua boca se curvou em um sorriso irônico: "Isso não seria ideal?"

"O quê?"

"Eu digo, se ele nunca mais voltar, você se torna a matriarca da família Duarte. Para que precisaria dele?"

Dona Duarte ficou cada vez mais desconfortável, tendo que observar seu filho mais atentamente.

Após um momento, ela perguntou, incerta: "Você sabe onde ele está?"

Thales acendeu outro cigarro, soltando fumaça lentamente, demorou um pouco antes de dizer: "Como eu saberia?"

"Talvez devêssemos chamar a polícia, realmente não é normal desaparecido por tantos dias."

Dona Duarte franzia a testa lentamente: "Realmente devemos chamar a polícia?"

A pergunta subentendida era se o desaparecimento de Reinaldo tinha algo a ver com ele.

Se chamassem a polícia, Thales seria envolvido?

Thales fingiu não entender o subtexto: "E o que mais poderíamos fazer? Ele desapareceu por tantos dias, se não agirmos, isso sim seria motivo para crítica."

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