Minha Esposa Muda romance Capítulo 494

Grupo Vaz agora se encontrava nesse ponto, já se tornando a presa nesta competição, restava ver em cujas mãos acabaria.

Thales sorriu, apagou o cigarro que tinha em mãos, levantou-se e se aproximou de Fábio.

Ele ergueu seus dedos longos, como um líder ou um ancião faria, e com cuidado ajeitou a gola da camisa de Fábio, falando em um tom sereno: "Você realmente se dedicou de corpo e alma à empresa, que trabalho bom."

"O senhor é muito gentil, mas era apenas minha obrigação."

Thales não respondeu, apenas soltou a gola de Fábio e virou-se para sair.

Após sua saída, Fábio também deixou o escritório, mas ao passar por Oscar, hesitou por um momento e virou-se para olhá-lo.

Seu olhar tranquilo atravessou os óculos e pousou no rosto de Oscar.

Oscar levantou a cabeça e, com os olhares se encontrando, embora nenhuma palavra fosse trocada, parecia que milhares de palavras haviam sido compartilhadas silenciosamente entre eles.

Dois segundos depois, Fábio deu um passo e saiu do escritório.

A mão de Oscar ao seu lado soava de tensão.

Agora, todos estavam pressionando-o, incluindo sua própria mãe.

Mas uma coisa era certa: o Grupo Vaz já estava em declínio.

Estava tudo acabado.

A neve começou a cair mais pesadamente, grandes flocos enchiam o céu.

Flavia estava sentada onde a neve já havia acumulado bastante, e Victor trouxe um guarda-chuva do carro para protegê-la da neve sobre sua cabeça, com as gotas de água derretida pingando pelas bordas do guarda-chuva.

Ele não parecia se importar, apenas ficava lá, quieto, ao lado de Flavia.

Quando começou a escurecer e a pessoa que ela esperava ainda não havia aparecido, Victor, exalando fumaça pela boca devido ao frio, disse: "Flavia, seu amigo teve aula hoje?"

Flavia, igualmente perdida, mordeu o lábio inferior, olhou para Victor ao seu lado, sentindo-se um pouco culpada por tê-lo feito esperar.

Ela gesticulou: Eu posso ter me enganado, ele provavelmente não teve aula hoje, me desculpe.

Victor, surpreso, não se aborreceu, apenas sorriu: "Tudo bem, eu até acho isso meio romântico, só que um pouco frio."

Victor entrou no carro e logo desapareceu da vista de Flavia.

Ela segurou o guarda-chuva, continuando a olhar para a entrada da escola, talvez não estivesse realmente esperando por alguém em particular.

Estar ali era uma forma de se sentir em paz, como se ele estivesse com ela.

Mas com o tempo, Flavia se esqueceu do motivo de estar ali.

Olhando para o portão escuro da escola e para o céu noturno, tudo começou a parecer estranho. O vento frio soprava, levantando os flocos de neve que dançavam no ar.

O som dos galhos das árvores balançando, como espectros rondando ao seu redor, trazia o medo que lentamente começou a invadir seu olhar.

Flavia jogou o guarda-chuva no chão e correu para um lugar iluminado.

Ela correu através da neve, o vento cortante como uma faca em sua pele, seu hálito misturando-se com a neve no ar.

O horizonte se estendia infinitamente diante de seus olhos, ela correu muito, mas não chegou ao fim.

De repente, um som agudo de buzina a fez parar, ela virou-se para ver um carro vindo em alta velocidade, seus faróis brilhantes a cegando.

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