Minha Esposa Muda romance Capítulo 36

A idosa foi assustada até estremecer, virou-se bruscamente e, suspirou aliviada ao ver que era Flavia.

Então, a idosa tirou de trás de si meio pão que estava escondendo e começou a comê-lo na frente de Flavia.

Flavia olhou fixamente para a senhora, levantou a mão, segurou a dela e balançou a cabeça, sinalizando para não comer.

"Você quer comer também?" A idosa examinou Flavia de cima a baixo, notando que o vestuário dela não parecia de alguém que estava sem dinheiro.

Flavia colocou um bolo no chão e gesticulou: Marisa, você não se lembra de mim? Sou eu, Flavia.

A idosa fixou os olhos nos dedos de Flavia, que sob a luz do poste ganharam um brilho, como borboletas dançando ao vento.

Depois de um tempo, a idosa finalmente desviou o olhar para o rosto de Flavia, com sua voz envelhecida e trêmula, "Flavia?"

Flavia, com lágrimas nos olhos, assentiu e gesticulou: Sou eu, como você veio parar aqui?

"Você cresceu tanto."

Marisa Oliveira, com lágrimas nos olhos, suspirou profundamente. Ela pegou sua bengala ao lado do lixo e sentou-se nos degraus de pedra ao lado.

Flavia seguiu até ela.

Marisa era anteriormente uma empregada da família Duarte e uma pessoa próxima a Rafael. Quando Flavia foi para a família Duarte, foi Marisa quem cuidou dela.

Posteriormente, Marisa caiu da escada ao salvar Gabriela, fraturando a perna, e Rafael permitiu que ela se aposentasse mais cedo para se recuperar a casa.

Flavia sempre achou que ela tinha voltado para sua cidade natal, e não esperava encontrá-la aqui.

Ela entregou o bolo a Marisa e fez sinal com os dedos: Marisa, hoje é meu aniversário, venha comemorar comigo.

Marisa ficou surpresa, um sorriso gentil apareceu em seu rosto enrugado, "É seu aniversário, feliz aniversário, Flavia, é uma pena que não tenha nada para te dar."

Flavia balançou a cabeça, indicando que não era necessário.

Todos estavam lhe desejando um feliz aniversário, mas, por que ela não se sentia feliz...

Flavia baixou o olhar, mesmo a promessa de comemorar seu aniversário com ela foi quebrada, como ele poderia se preocupar?

Marisa percebeu sua tristeza e não perguntou mais, apoiando-se em sua bengala para levantar, "Então vamos, você não vai se importar com a simplicidade do lugar onde eu moro, não é?"

Enquanto isso, Thales levou Rosana para casa, colocando-a no sofá.

Ele estava prestes a sair, quando Rosana o segurou novamente, dizendo com uma voz cheia de mágoa: "Você realmente precisa ir? Estou quase morrendo de dor aqui."

Rosana tinha uma faixa de gaze enrolada ao redor do joelho e da testa. Enquanto estava na empresa, ela insistia com Thales para que a acompanhasse para jantar. Quando Thales recusou, ela, num impulso de raiva, correu para fora.

Acabou correndo para o meio da rua, onde por pouco não foi atingida por um carro que passou voando. Até agora, ela ainda sentia o coração acelerado com o susto.

"Maria, cuide dela", disse ele, antes de se dirigir a Rosana: "Você fica em casa descansando por alguns dias. Amanhã eu venho te visitar."

"O que você vai fazer tão tarde assim?"

Thales baixou os olhos para o relógio de pulso, eram doze e meia. Ao ver o horário na tela, ele ficou surpreso.

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