Minha Esposa Muda romance Capítulo 348

Nilda se assustou, implorando por misericórdia enquanto se ajoelhava repetidamente.

"Senhor, eu errei, foi a Dona Duarte quem me ordenou, não foi que eu queria, senhor, por favor, me perdoe, não farei mais isso."

Vendo que ele não estava dizendo nada, Nilda se ajoelhou no chão e continuou a implorar.

"Sou apenas uma serva, não tenho escolha, não ousaria desobedecer às suas ordens, senhor."

"Eu tenho uma família para cuidar, senhor, por favor, perdoe-me desta vez, eu lhe imploro."

"Eu não quero morrer..."

Ao longo dos anos, Nilda, ao lado de Dona Duarte, teve grande influência; os outros criados a bajulavam e, mesmo fora da casa, as pessoas lhe davam tratamento preferencial.

Ela nunca imaginou que um dia se encontraria nessa situação.

E muito menos que Thales ousaria sequestrá-la de forma tão descarada.

Os gritos de Nilda eram claramente audíveis na chuva, mas Thales parecia não ouvir, permanecendo sem expressão, deixando-a implorar.

Após um longo momento, a voz fria do homem desceu sobre ela.

"Ela implorou por misericórdia como você está fazendo?"

Nilda ficou chocada.

O pânico em seu rosto ficou ainda mais evidente.

Ela balançou a cabeça freneticamente: "Não, não, você não...".

Thales a interrompeu: "Claro que não! Ela não conseguia nem falar, como poderia implorar por misericórdia?"

De repente, ele chutou Nilda, fazendo com que seus sapatos cobertos de lama caíssem no rosto dela.

Ele olhou para Nilda, dizendo: "O que você pensa que é? Até minhas coisas você ousa tocar".

"Sen... senhor..." - Nilda mal conseguiu falar, pois o pé em seu rosto a pressionou, silenciando suas palavras.

"Eu pareço alguém fácil de lidar?"

Otávio, de pé ao lado dela, não ousou emitir nenhum som.

Nilda, agora sem a língua, estava sangrando no chão, mas, em menos de cinco segundos, a chuva forte levou tudo embora.

Sem a língua, ela estava praticamente morta, revirando os olhos, com a boca aberta e o sangue escorrendo abundantemente.

Ela foi arrastada até uma cova profunda.

Ao olhar para baixo, viu que estava cheia de agulhas e pregos afiados, quase sem espaço para pisar.

Já quase sem vida, ao ver o que havia abaixo, Nilda arregalou os olhos.

Ela tentou se debater, murmurando algo, mas a cada grito, mais sangue jorrava de sua boca.

Os seguranças ignoraram sua luta, jogando-a no chão.

"Ah!!!"

Um grito de agonia cortou o céu, mas foi abafado por um trovão.

O estrondo do trovão era ensurdecedor, fazendo com que o grito de uma pessoa parecesse insignificante em comparação.

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