Minha Esposa Muda romance Capítulo 285

Flavia encolheu as pupilas, ela levantou-se com a intenção de fugir, mas foi empurrada de volta ao seu lugar com apenas um dedo do homem.

Ela abraçou as próprias pernas, encolhendo-se no canto.

A cena a fez parecer muito com um pequeno gato sem saída, enterrando a cabeça entre os joelhos em um ato de autoengano, cheio de medo e pavor.

"A muda vai gritar quando começar a chegar a top?"

"Vamos ver, eu nunca brinquei com uma muda antes, não sei como é a sensação."

"Cara, é tudo fêmea, como você espera que seja a sensação? Como um cadáver, no máximo?"

"Um cadáver não se move."

Ao ouvir essas palavras, Flavia não pôde deixar de estremecer, seu olhar periférico avistando os talheres sobre a mesa.

Seu coração estava batendo descontroladamente, seus dedos se apertaram com força.

Um dos homens agarrou seu pé, arrastando-a para perto, enquanto outro pressionava suas mãos; sua luta parecia insignificante.

Ela não era páreo para os homens.

"Realmente é uma muda, hein? Nem assim faz barulho?"

Alguém apertou brutalmente seu peito, e Flavia sentiu uma dor tão intensa que escureceu sua visão, ela abriu a boca, e um som fraco escapou de sua garganta.

Isso excitou os homens.

"Caraca, isso é excitante, ela faz sons!" - um dos homens disse, animado como se tivesse descoberto um novo mundo.

Outro a beliscou na perna, como se quisesse ouvir mais dos seus sons de dor.

Flavia lutou, virando sua cabeça e mordendo o pulso de um dos homens.

"Ah!"

O homem a soltou com dor, e Flavia tentou se levantar imediatamente, mas, no segundo seguinte, alguém agarrou seu cabelo e a empurrou para baixo.

Começaram a arrancar suas roupas, enquanto outro já estava impaciente para tirar suas calças.

Mordendo a ponta da língua, Flavia desviou o olhar, com a expressão de desprezo de Thales atravessando sua mente como uma agulha em seu coração.

Ela respirou fundo e mordeu a língua com força.

"Bang..."

Os homens se entreolharam, percebendo a arma, e entenderam que haviam encontrado alguém que não podiam enfrentar.

Eles não tiveram escolha a não ser arrastar o homem caído e sair correndo da cabana.

Mas assim que saíram, foram bloqueados por um grupo de pessoas.

A música de fundo ainda estava tocando na tela, mas o silêncio da caixa vazia criava uma atmosfera solitária.

Marcelo olhou para o sofá.

Flavia também estava olhando para ele.

Ela estava encolhida na beirada do sofá, cobrindo o decote, os cabelos desarrumados, os olhos úmidos fixos nele.

Aquele olhar vulnerável e provocante era algo que ela nunca teria notado em si mesma.

Marcelo a observou por um momento, depois, arrastando sua perna ferida, mancou em direção a Flavia e sentou-se ao seu lado.

Flavia olhou para ele com uma expressão complexa.

Com um sorriso característico nos lábios, Marcelo olhou para o anel preto no tornozelo dela: "Você, vindo atrás do Thales, como ele não veio te salvar?"

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