Almira acordou e já estava escuro lá fora, ela ficou um pouco atordoada, mas percebeu que a sua cabeça já não doía tanto.
Embora ainda sentisse uma certa fraqueza, o que mais a incomodava era a sensação de ter suado, sentindo-se um tanto desconfortável e também um pouco de sede!
Lentamente, ela saiu da cama, e ao deixar o quarto, viu que a luz do escritório estava acesa e a senhora estava ocupada preparando o jantar na cozinha.
Ela não esperava ter dormido por tanto tempo, Eliano certamente havia passado a tarde ao seu lado.
Não querendo interrompê-lo enquanto trabalhava, Almira decidiu descer as escadas.
“A senhora acordou!”
A senhora, ao vê-la, sorriu alegremente, sabendo o quanto ela tinha sido esperada em casa depois de tanto tempo ausente.
Almira assentiu, ajustou o casaco que vestia e, ao abrir a geladeira, ouviu a senhora dizer por trás dela: “A senhora acabou de se recuperar de uma doença, o senhor disse para você evitar o frio.”
Após dizer isso, a senhora estendeu-lhe um copo de água morna.
Almira olhou para o copo transparente à sua frente, sorriu levemente e assentiu, aceitando-o para depois caminhar lentamente até o sofá da sala.
“A senhora está com fome? O jantar ficará pronto logo.”
Ouvindo a voz calorosa da senhora, Almira, após terminar a água, respondeu: “Estou bem, não estou com muita fome, não se preocupe.”
Ela apenas se sentia um pouco desanimada, queria conversar com Graciele, mas não queria incomodá-la com essas questões. Olhando para Eliano, sentia-se como se carregasse uma espécie de culpa.
No fundo, ela ainda se sentia desconfortável, a proposta de Cecília havia afetado-a de alguma maneira.
Ela queria recuperar os bens da família Coelho, mas nunca havia considerado que a identidade da Sra. Carvalho, um dia, poderia não apenas ser um suporte para ela, mas também se tornar um peso para Eliano.
Ela não pôde evitar pensar que, no final, era muito fraca.
A família Coelho havia falido, ela não tinha nenhum suporte, e aqueles que a pressionavam achavam que estavam, de certa forma, pressionando Eliano também.
Alguém com a posição de Eliano certamente seria mais adequado para se casar com uma herdeira de uma família influente.
“Vou pedir à senhora para fazer uma sopa de ovo com algas.”
Almira já havia se levantado do sofá, claramente tentando evitar o assunto, mas Eliano não a deixaria escapar tão facilmente.
Com um movimento suave, ele segurou seu pulso, forçando-a a parar.
Ela abriu a boca, endireitou as costas, relutante em virar-se para ele.
Eliano, com seus olhos profundos e escuros, olhou-a pensativamente por um momento antes de finalmente dizer, um tanto resignado: “Você acabou de se recuperar, vou falar com a senhora, sente-se e descanse!”
Após dizer isso, Eliano já havia passado por ela, sem continuar a questioná-la sobre os eventos do dia.
Almira observou Eliano se dirigir à cozinha, mordeu o lábio, mas ainda assim não expressou seus verdadeiros sentimentos.
Já que não podia recuperar os bens da família Coelho, ela teria que priorizar o que o estúdio precisava, afinal, Graciele ainda estava esperando, e ela não podia deixar Graciele preocupada ou atrasar o progresso de todo o estúdio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...