Almira ouviu o som da porta se fechando e apertou o cobertor com mais força.
Ele permaneceu imóvel, sem se mover, até que a luz brilhou acima de sua cabeça e o ar ficou mais leve, a voz de Eliano ecoou: "Ele se foi!"
"Eliano, você... você..." - Sem vergonha, Almira mordeu o lábio, tentando não dizer aquelas palavras.
Mas depois de se debater um pouco, ela percebeu que não só não conseguia se levantar, como também sentia algo ainda mais intenso em seu estômago.
Meu Deus, o que ela havia feito a um homem que ainda estava se recuperando de uma doença grave? Não era possível que Eliano pensasse que ela estava tentando seduzi-lo.
"Levante-se, troque de roupa, pegue um cobertor novo."
Eliano concentrou-se, permitindo-se respirar profundamente, tentando acalmar o tumulto interno.
Ele puxou Almira para cima, jogando fora o cobertor sujo de mingau.
Almira, toda atrapalhada, terminou de arrumar a casa e então, com o rosto corado, abriu a porta.
"Terminaram?"
Bruno olhou para Almira surpreso, sorriu instintivamente e perguntou, parecendo que Eliano, recém-acordado, não estava em boa forma física, pois não demorou muito para parar. Era de dar pena essa bela moça, que ficou sozinha por mais de dois meses, para ter apenas esse breve momento de alegria.
Apesar de sua pouca idade, Almira entendeu o que Bruno quis dizer. Ao se lembrar do que havia feito, seu rosto ficou ainda mais vermelho e ela não pôde deixar de olhar para ele, murmurando: "Não é o que você está pensando".
Bruno, com um olhar de "eu entendo", "eu sei de tudo", "você não precisa explicar", foi para o quarto.
Nesses seis meses em que Eliano estava gravemente ferido e inconsciente, ninguém sabia quando ele acordaria, ou se acordaria. Gustavo e Nivaldo, pai e filho, naturalmente aproveitaram a oportunidade para tomar o poder.
Embora a família Carvalho tivesse Sandro no comando, o patriarca já estava velho e muitas vezes não conseguia acompanhar o ritmo.
O olhar de Eliano ficou mais sério; como Bruno havia dito, a situação da família Carvalho era realmente ruim. Em apenas meio ano, a segunda família quase esvaziou o Grupo Carvalho.
"Eu ainda não disse a ninguém que você acordou. Se aqueles dois soubessem, provavelmente estariam desesperados agora."
Bruno riu friamente. A força de vontade de Eliano sempre foi forte, portanto, embora todos na família Carvalho não acreditassem que ele acordaria, Bruno acreditava.
"Sua recuperação ainda levará algum tempo, e você não pode se envolver nos assuntos da empresa ainda."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...