O homem tinha olhos castanhos profundos, tão vastos quanto o mar, com uma nuance de azul brilhando através de castranho, como as pérolas mais discretas e luminosas na escuridão.
Ele a encarava diretamente, seus olhos calmos não mostravam surpresa alguma.
Seus lábios finos se separaram e sua voz, como um violoncelo coberto de poeira, soou profunda e rouca pela sala: "Você não lavou o rosto hoje!"
"O... O quê?"
Eliano franziu a testa, olhando para a mulher atônita à sua frente: "Você também não lavou o cabelo, foi para a cama ontem à noite sem tomar banho."
Almira ficou paralisada por um momento; no segundo seguinte, surpresa, ela rolou para fora da cama, cobrindo a boca com as mãos, gaguejando: "Você... você acordou!"
Ela parecia genuinamente assustada, recuando em direção à varanda com o corpo tenso, até que suas costas tocaram o vidro frio, fazendo-a franzir a testa de dor. Levantando os olhos novamente para o homem deitado na cama.
Não era um sonho, Eliano realmente tinha acordado!
Eliano estava acordado, como ele poderia ter acordado?
"Não era para me deslumbrar? É assim que você me deslumbrar."
A voz de Eliano estava rouca e baixa, ele tossiu secamente e estendeu a mão para o copo de água na mesa de cabeceira, apenas para perceber que o copo, durante os dias de seu coma, não estava mais lá.
Muitos de seus hábitos haviam se tornado os de Almira. Eliano massageou sua testa inchada e disse: "Dê-me um copo de água".
"Ah!"
Almira se recuperou, começando a se movimentar desajeitadamente. Quando percebeu que não havia água no quarto, ela disse: "Eu vou... descer e pegar para você".
"Fique calma, não deixe que os outros saibam que eu acordei, chame o Bruno aqui."
Eliano instruiu com tranquilidade, a sempre rebelde Almira, por incrível que pareça, assentiu obedientemente.
Reunindo sua coragem, Almira abriu a porta e viu Eliano sentado na cama.
O homem estava sentado ereto, naquele momento, olhando para o tablet em suas mãos. O brilho em seus olhos profundos era cativante, e suas sobrancelhas ligeiramente franzidas transmitiam seriedade. Seus lábios finos também estavam levemente pressionados.
A luz brilhante do lado de fora iluminava seu rosto pálido e suas feições delicadas, e o pijama largo fazia-o parecer ainda mais magro.
Seu olhar sério era como um poderoso ímã e, no momento em que Almira olhava para ele, ela sentia como se seu peito estivesse sendo atingido com força, incapaz de desviar o olhar.
Embora o longo período em que ficou deitado tenha deixado Eliano frágil e doente, Almira sentiu que ele era diferente dos outros pacientes.
"Água!"
Quando Eliano levantou os olhos para olhar em sua direção, Almira se recuperou e lhe passou a bandeja: "Eu acho que você está com fome quando acorde, então também preparei um mingau."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...