Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 693

Olhando para William, que saía correndo e gritando de seu carro, Almira esboçou um sorriso elegante nos lábios, ajeitou os cachos que caíam sobre seus ombros e, ao levantar o olhar através da janela do carro e ver o homem parado não muito longe, ficou levemente surpresa.

O sorriso em seu rosto desapareceu rapidamente. Sentada no carro, Almira observava o homem se aproximar a passos lentos.

Ele carregava uma mala simples e tinha no rosto a expressão que ela conhecia tão bem. Por um momento, Almira sentiu como se eles nunca tivessem se separado.

Eliano chegou à janela do carro e bateu levemente, perguntando: "Posso entrar?"

Almira recuperou-se, trazendo seus pensamentos de volta da confusão anterior, piscou os olhos, que estavam um pouco doloridos, e lentamente abriu o porta-malas, desbloqueando também as portas do carro.

Quando Eliano entrou no carro, Almira sentiu uma onda de um aroma familiar e, então, foi envolvida em um abraço quente e conhecido.

“Sra. Carvalho, você foi tão feroz agora há pouco, até me assustou um pouco. Preciso de consolo!”

A voz de Eliano soava no topo de sua cabeça, sua respiração agitava os fios de cabelo dela, trazendo uma sensação de calor.

Esse tom de voz calmo, mas cheio de uma força contida, fez com que o coração de Almira sentisse como se algo afiado tivesse delicadamente cortado uma ferida ali.

Esse sentimento a levou da insegurança à saudade, e Almira não pôde deixar de estender os braços, abraçando-o com força pela cintura.

Ela enterrou a cabeça em seu peito, murmurando baixinho: “Eu senti tanto a sua falta!”

Tanta falta, tanta falta!

Embora durante este ano, ela tenha se forçado a não pensar nos assuntos do Brasil e proibido Eliano de procurá-la em Paris, a verdade é que ela sentia muita, muita saudade dele.

Esse abraço real e próximo, diferente do contato apenas visual e auditivo das videochamadas.

A família Carvalho, um ano atrás, era um lugar triste para ela, mesmo que nenhum deles a culpasse, foi ao ver as últimas coisas que o patriarca deixou para ela que se sentiu completamente culpada.

Aqueles itens eram tão preciosos que ela sentia que não podia suportar o peso da benevolência de um homem falecido.

Sua decisão de deixar a capital após a cirurgia não foi por medo, mas sim porque achava que já era hora de amadurecer.

Antes, seja com a falência da família Coelho ou sendo protegida pela família Carvalho, ela nunca havia sentido tal responsabilidade.

Ir para Paris foi em parte pela recomendação da escola, e em parte porque ela achava que deveria se separar de Eliano por um ano.

O período de recuperação da cirurgia era de um ano, e ela queria ter filhos, então esse ano seria melhor passado longe de Eliano, pois sabia que não resistiria à tentação que ele representava. Melhor não dar a ele a chance de tentá-la.

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