Devido ao sentimento de culpa, ela caminhou lentamente até chegar em casa, e assim que entrou, Eliano a abraçou, pressionando-a contra a porta.
O calor da respiração do homem a envolveu, e, sem motivo, Almira sentiu um aperto no coração, segurando a ponta da sua roupa e sussurrou baixinho: "O que aconteceu com você?"
Almira, fingindo ignorância, virou a cabeça para o lado, como se não pudesse ver a dúvida nos olhos de Eliano.
"O que aconteceu? O que você acha que aconteceu?"
"Eu? Como eu deveria saber!"
Almira mordeu o lábio, virando a cabeça para o lado, mas no segundo seguinte, Eliano segurou seu queixo, forçando-a a olhar para ele novamente.
"Por que está me evitando? Por que não voltou esses dias?"
"Não é que eu não voltei, é só que minha irmã estava sozinha cuidando do bebê e eu estava apenas lá ajudando-a a cuidar da Lara."
"Mentiras, hein?"
A mão de Eliano em seu queixo se apertou, fazendo Almira franzir a testa de dor.
"Não menti, é verdade. Minha irmã realmente não podia cuidar da Lara sozinha."
"Uma babá e uma empregada não conseguem cuidar de um bebê de um mês? E minha esposa consegue?"
Almira ficou sem palavras, seu rosto alternando entre vermelho e branco, baixando a cabeça e apertando firmemente a ponta de sua roupa, parecendo ter cometido um erro.
De fato, sua desculpa foi fraca, mas ela não conseguia dizer o verdadeiro motivo.
"Eliano, se o avô partiu deste mundo por minha causa, você me culparia?"
Sandro partiu mais rápido do que a família Carvalho esperava, Almira, em frente ao túmulo, ainda lembrava da mão levemente quente do avô segurando a dela e de Eliano.
Colocando a mão dela na palma de Eliano, repetindo a palavra 'bom' várias vezes.
Mais tarde, Sílvia lhe contou que o avô não envelheceu com a avó, acabando por causar a morte precoce dela, sempre se sentindo culpado.
E Sílvia, de saúde frágil, ficou viúva logo após dar à luz a Vânia, o desejo do avô era que ela e Eliano ficassem juntos, envelhecendo lado a lado.
Quando Sílvia lhe entregou a caixa de madeira do avô, Almira viu uma trava de prata para bebês, um par de pulseiras de prata decoradas com madressilva e uma pilha espessa de herança!
O mordomo lhe disse que eram presentes que o avô preparou pessoalmente para o bisneto que ainda não havia nascido.
Naquele dia, Almira se trancou no quarto em Lago Azul, chorando o dia todo!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...