"Senhorita, você está cansada? Talvez devêssemos descansar um pouco!"
Almira olhou preocupada para a barriga de Graciele, sentindo-se um pouco arrependida por ter concordado em acompanhá-la ao parque. Sabendo que Graciele estava prestes a dar à luz, ela não deveria ter permitido que Graciele fizesse pedidos a ela. Uma gestante com uma barriga tão grande, mesmo que não caminhassem muito, certamente estaria sob grande fardo. Ela temia que algo inesperado acontecesse com Graciele, então foi extremamente cuidadosa durante todo o caminho, atenta até mesmo às pequenas pedras no caminho para que Graciele as evitasse.
"Vamos descansar um pouco naquele pavilhão à frente."
Graciele olhou para o pavilhão de bambu à frente. Era uma manhã com ar fresco e o clima estava agradável, o parque estava quase vazio, exceto por alguns jovens correndo e alguns idosos se exercitando na praça. Havia muito menos gente do que o habitual, o que tornava o ambiente ainda mais tranquilo. Almira rapidamente ajudou Graciele a se sentar e tirou uma garrafa de água da bolsa para lhe dar, cuidando dela como se fosse uma babá. Vendo Graciele enxugar o suor da testa, Almira não pôde deixar de reclamar baixinho.
"Você está quase dando à luz, não podemos simplesmente não sair? E com esse calor, e se você tiver um golpe de calor?"
Graciele riu da reclamação dela e apontou para o céu, dizendo: "São apenas seis da manhã, você já viu alguém ter um golpe de calor tão cedo? Este é o momento mais fresco do dia, se não sairmos agora, quando sairemos?"
"Então é melhor não sairmos. Afinal, você vai dar à luz em alguns dias."
Almira franzia o rosto constantemente. Desde que Graciele veio do interior para se preparar para o parto, ela estava como se tivesse uma corda apertada, sempre vigilante em relação à barriga de Graciele, temendo qualquer acidente. Com o tempo, ela percebeu que acompanhar o parto não era mais fácil que estar grávida. Ela parecia mais nervosa do que Graciele, que estava prestes a entrar na sala de parto, embora Graciele tentasse tranquilizá-la, ela não conseguia evitar.
Graciele sorriu ainda mais ao ver sua expressão: "Você acha que estou carregando um balão cheio de água que vai estourar se cair no chão?" Suas bochechas levemente rosadas, iluminadas pelo sol da manhã, pareciam especialmente suaves e delicadas. Ela estava sendo muito bem cuidada aqui, e seu peso não tinha aumentado loucamente. O bebê em sua barriga estava crescendo bem, apenas suas bochechas estavam um pouco mais cheias do que antes.
Parte desse mérito provavelmente se devia às refeições nutritivas que Bruno preparava nesses dias. Ela antes pensava que refeições nutritivas não seriam saborosas e não cairiam bem, mas as que Bruno fazia eram mais deliciosas do que as que ela costumava comer. Pensando nisso, ela se sentiu um pouco contraditória, por um lado rejeitava a ajuda de Bruno, mas por outro, não podia deixar de reconhecer suas qualidades. Será que ela estava começando a ser hipócrita?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...