Almira envolveu-se em uma peça de roupa e sentou-se na cama, com os cabelos em desalinho e os lábios vermelhos ainda marcados pelo que acabara de sofrer.
Ao ver Eliano tentar aproximar-se novamente, Almira rapidamente estendeu a mão, dizendo: “Já chega, fomos interrompidos, não insista mais.”
Eliano: E como isso seria insistir demais entre ele e sua esposa?
“O que estava fazendo ainda não tinha terminado, interromper assim é injusto.”
Eliano então subiu na cama, abraçou Almira e começou a beijar sua bochecha, orelha e pescoço.
Almira suspirou, tentando se acalmar, e empurrou o rosto de Eliano para evitar mais confusões.
Com um biquinho queixoso, sussurrou: “Desta vez peço desculpas, mas minha irmã realmente se assustou hoje. Bruno tinha razão, deixá-la sozinha no quarto enquanto nós dois fazemos isso aqui, me faz sentir culpada.”
Embora Graciele estivesse com a gravidez estável, o parto estava próximo e ela não saberia o que fazer se algo acontecesse durante a noite.
“Nas próximas semanas, até o nascimento do bebê da minha irmã, quero dormir com ela todas as noites.”
Como esperado, apesar de todos os cuidados, o dia chegou e Almira finalmente disse a Eliano que iriam dormir em quartos separados.
“Graciele ainda tem um mês até o parto, você vai me deixar sozinho no quarto por um mês?”
Almira sentiu-se embaraçada, mas ao olhar para Eliano, que parecia tão magoado, apressou-se a consolá-lo: “Você é forte e saudável, dormir sozinho por um mês não vai te machucar. Mas minha irmã é diferente, ela corre o risco de perder tanto a própria vida quanto a do bebê.”
Eliano passou a mão pela testa, percebendo que, comparado à vida humana, seu próprio prazer não era tão importante.
Ele então propôs: “Todas as noites, antes de dormir, venha ao meu quarto por duas horas.”
Graciele se assustou com a chegada inesperada de Almira no escuro, estendendo a mão instintivamente para ligar o abajur ao lado da cama, e não pôde deixar de rir ao ver seu estado.
“Seu marido não te deixou vir, e ainda assim você veio.”
“Ele não me proibiu de vir, como você ainda não dormiu, irmã?”
Assim que Almira se acomodou novamente, Graciele apagou a luz, e na escuridão densa do quarto, elas sentiram que poderiam falar sobre qualquer coisa.
“Não consigo dormir, mas você vir me fazer companhia é realmente bom?”
“Claro que é bom, você é minha irmã. E a partir de agora, até você dar à luz, vou ficar ao seu lado sem sair, nem mesmo para dormir.”
Almira abraçou o braço de Graciele, encostou a cabeça em seu ombro e se aninhou nela, como fazia quando era criança e queria doces.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...