Almira fixou Graciele com um olhar penetrante, carregando um tom de inquisição. Graciele hesitou por um instante antes de finalmente sacudir lentamente a cabeça.
Na última vez que estiveram no hospital, as palavras que ela disse a Rafael foram motivadas apenas pela presença de Bruno, temendo que ele pudesse alimentar falsas esperanças a respeito dela. Por isso, ela se apressou em dizer que a criança era da família Barros.
No entanto, tanto ela quanto Rafael sabiam muito bem que era impossível a criança ser da família Barros, pois tinham sido um casal apenas de nome, vivendo juntos de forma casta por cinco anos.
Esses cinco anos foram apenas um desperdício de tempo, uma união apenas no papel, onde até mesmo suas tentativas de aproximação eram rejeitadas por Rafael.
Depois de cinco anos, ela mesma não sabia com que forças tinha perseverado nesse casamento, sempre achando que não estava fazendo o suficiente.
Afinal, de que adianta esforçar-se tanto e tentar ser perfeita para um homem que a despreza e a detesta?
Almira, ao ouvir a negativa de Graciele, respirou aliviada. O importante era que a criança não fosse de Rafael, pois a ideia de cuidar de um sobrinho com sangue tão indigno a perturbava.
"Mana, você não disse que nunca queria se casar novamente? Se você não encontrar alguém de quem goste, eu te apoio. Mesmo que você decida nunca se casar, estarei ao seu lado, e ao lado do bebê, para sempre."
Ver Graciele solteira pelo resto da vida era ainda melhor do que vê-la casada com um homem desprezível.
Graciele sorriu, um traço de cor finalmente retornando ao seu rosto pálido.
Segurando a mão de Almira, ela respondeu com um sorriso: "Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo. Agora que consegui escapar dessa armadilha, por que eu iria querer cair em outra?"
"Mana, fico aliviada em ouvir isso. Eu estava realmente preocupada que você pudesse querer voltar para a família Barros por causa do bebê."
Felizmente, Graciele sempre falou em criar o filho sozinha, sem sequer considerar Bruno.
"Ora, mana, você está enganada. Eu sou muito justa. Se ele não concorda, pode vir brigar comigo. Quem vencer manda."
Sabendo que Eliano nunca poderia vencê-la ou mesmo levantar a mão contra ela, Almira se mostrou ainda mais desafiadora.
Fora da porta, Bruno ajustou os óculos no rosto, segurando o riso ao olhar para Eliano, que manteve uma expressão séria: "Então, quem ganha manda no outro?"
Eliano assentiu seriamente, pois nunca havia perdido para ela na cama!
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Nota do Autor:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...