Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 602

Por causa daquele homem, ele não compartilhou nem um pouco do fardo de Graciele...

“Graciele?”

Eliano, ao ver a expressão franzida no rosto de Almira, subitamente sentiu-se arrependido por trazer à tona tal discussão.

Talvez Graciele, estando recentemente aqui e testemunhando com seus próprios olhos, tivesse tido alguma emoção particular.

“Graciele disse que estava se sentindo mal?”

Almira balançou a cabeça, expressando uma certa decepção: “Minha irmã disse que ela está feliz agora e que não pensa em se casar novamente. O casamento com Rafael a feriu profundamente.”

Durante cinco anos, Graciele dedicou todo o seu verdadeiro coração e expectativas ao casamento.

Eliano levantou Almira da cadeira num só movimento, e ela, como uma criança ou um coala, se pendurou em seu pescoço, com os braços firmemente ao redor dele e as pernas naturalmente enroladas em sua cintura.

“Você não é ela, o seu casamento é infeliz?”

Almira levantou o rosto, fazendo beicinho: “Eu casei com você sem nem mesmo saber o que era um casamento, sentindo um pouquinho de ressentimento e infelicidade no começo.”

Embora trocar o casamento pela vida futura fosse algo vergonhoso, naquela época, ela não tinha outra escolha.

Ela não temia a decadência, mas sim as pessoas que se aproveitavam da situação, o que a fazia se sentir injustiçada.

Uma jovem de vinte anos casando com um homem estranho, que ainda por cima era um paciente em estado vegetativo, com possibilidade de nunca mais acordar.

Às vezes, ela achava o silencioso Eliano agradável; outras vezes, sentia-se injustiçada e solitária.

Naquela época, ela era como uma folha flutuante, sem saber para onde iria ou o que enfrentaria, agarrando-se com força ao que podia.

E então, começou com o nariz, as bochechas, o colarinho...

Quando a noite estava tranquila, a suave luz da lua penetrava pela janela, e sem que se percebesse, começou a chover lá fora, trazendo uma frescura no ar. Gotas de água giravam nas folhas das árvores, antes de cair lentamente no solo abaixo, nutrindo os brotos verdes da grama.

Almira se aconchegava no abraço de Eliano, usando seu braço como travesseiro, olhando através da fenda da cortina para o céu noturno escuro e tranquilo, murmurou: “Eliano, eu acho que sou mais sortuda que minha irmã, meu casamento é feliz.”

Porque eu tenho você!

Sentindo o homem atrás dela se mexer, o calor de seu peito pressionou contra suas costas, e então ela foi puxada para dentro de um abraço firme, ouvindo a voz rouca e profunda do homem ao seu ouvido: “Boa menina, vamos dormir!”

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