Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 593

Sendo abraçada por um homem, Almira não tinha para onde recuar.

Sentindo os lábios de Eliano roçando de leve em sua bochecha, Almira, irritada, só queria se esquivar e disse em voz baixa: "Quem foi que abandonou o outro? Não somos marido e mulher? Como pode falar em não ser responsável?"

"É difícil acreditar que você ainda se lembra de que somos legalmente casados. Tudo que é meu é seu, meu coração é seu, eu sou seu, se quiser olhar, fique à vontade, não precisa se acanhar."

A voz de Eliano ecoava em seus ouvidos. Almira fechou os olhos com força, amaldiçoando em seu coração, 'Demônio, cale a boca.'

Já era de uma certa idade e ainda assim sabia ser tão sedutor, Almira sentia que realmente havia perdido por nunca ter namorado antes.

"Quem disse que eu quero olhar? Eu não quero."

Assim que Almira terminou de falar, rapidamente cobriu os olhos com as mãos e encolheu-se dizendo: "Me solte logo, senão eu vou chamar alguém."

A risada que vinha de cima dela se tornou mais clara, e finalmente não havia mais tentativas de disfarçá-la, espalhando-se diretamente de cima dela.

Seu pulso foi agarrado por uma mão quente, e no segundo seguinte, foi solta.

Os olhos de Almira se iluminaram, encontrando o rosto sorridente de Eliano, e o desejo inegável em seus olhos, imediatamente ela virou a cabeça, envergonhada.

"Mas é plena luz do dia."

"A vida de casados não escolhe hora, se você quer, só isso basta."

Eliano a envolveu em seus braços, apertando-a firmemente e a levantou de uma vez.

Almira, com as mãos soltas, foi carregada como um grande travesseiro em direção ao quarto, ouvindo a voz de Eliano: "Fique quieta, a senhora está no quarto ao lado!"

Ah, esse homem!

Almira sentiu que seu rosto estava quase queimando de vergonha. Quando Eliano a beijou, ela sentiu como se estivesse flutuando.

Ela já não tinha mais forças para suportar uma segunda tempestade no mesmo dia.

Como esperado, Eliano ajustou a temperatura do ar-condicionado, olhou para fora pela janela já escura e lembrou: "Está na hora do jantar."

"Não quero comer, quero dormir."

Nem falar em comer, ela estimava que suas mãos tremeriam só de pegar nos talheres, e ela definitivamente não queria passar pela vergonha de ser alimentada no colo de Eliano novamente. Ela preferia passar fome.

"Durma um pouco, você não vai precisar tomar o remédio."

Eliano falou sem olhar para a mudança instantânea no rosto dela na cama, levantou-se e saiu do quarto.

Almira, ouvindo o som da porta se fechando, abriu os olhos levemente, seu olhar caiu na gaveta do criado-mudo, onde estavam seus anticoncepcionais. Embora os testes já tivessem sido usados, os remédios ainda estavam lá.

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